quinta-feira, 28/03/2024
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Andrade Gutierrez e Odebrecht têm chefes presos

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Empresa investigada na Operação Ararath é alvo da PF na Lava-Jato

Andrade Gutierrez é investigada em Mato Grosso por ter recebido R$ 260 milhões em precatórios

Por: DA REDAÇÃO

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (19) a 14ª Fase da Operação Lava Jato – Operação Erga Omnes – expandindo os investigados nos crimes de formação de cartel, fraude a licitações, corrupção, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, entre outros, para duas grandes empreiteiras com grande atuação no mercado nacional e internacional, e contratantes regulares junto a Petrobrás. Entre as empresas investigadas, uma já é alvo da Polícia Federal na Operação Ararath e outra é responsável pela rodovia BR-163.

 A empresa Andrade Gutierrez está sendo investigada por receber R$ 260 milhões de precatórios em Mato Grosso durante o governo de Blairo Maggi (PR). Esse valor, segundo a PF, teria sido retornado para as autoridades do Estado de forma ilegal, com objetivos de financiar campanhas. A delação dessa empresa foi feita pelo empresário Junior Mendonça, durante depoimentos na Justiça Federal de MT.

 Marcos Lopes/HiperNotícias

Operação Ararath/PF/policia federal

                                   A Outro alvo da Operação é a empreiteita  Odebretch. Considerada uma das maiores do Brasil, ela  lidera o consórcio Rota Oeste, que irá gerenciar a BR-163 em Mato Grosso. A empresa será responsável por melhorias na rodovia e cobrará pedágios para isso.

                      Cerca de 220 policiais federais cumprem 59 mandados judiciais em quatro estados da Federação – 38 mandados de busca e apreensão, 9 mandados de condução coercitiva, 8 mandados de prisão preventiva e 4 mandados de prisão temporária.

                          Os presos estão sendo levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR onde permanecerão à disposição da Justiça Federal. A Odebrecht foi citada em 15 de setembro do ano passado durante um depoimento de Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro. À época, ele detalhou à Polícia Federal supostas irregularidades cometidas pela empresa em contratos com a Petrobras.

                                    Do total de mandados, oito são de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 38 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. A Lava Jato foi deflagrada em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro.

                                 A prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Já a prisão preventiva pode ocorrer por termpo indeterminado, enquanto durarem as investigações.

                                Os mandados de busca e apreensão serão cumpridos em Jundiaí (1), São Paulo (17), Rio de Janeiro (16), Belo Horizonte (2) e Porto Alegre (2). Os de prisão preventiva em São Paulo (4), Rio de Janeiro (3) e Minas Gerais (1). Os de prisão temporária serão cumpridos em São Paulo (2), Rio de Janeiro (2). Já os de condução coercitiva serão em São Paulo (5), Rio de Janeiro (3) e Porto Alegre (1).

                                Esta fase da operação foi batizada de Erga Omnes e investiga crimes de formação de cartel, fraude a licitações, corrupção, desvio de verbas públicas, lavagem de dinheiro, entre outras. Erga Omnes trata-se de uma expressão muito usada no direito, que afirma que a lei deve atingir todos de modo igual.

                                 Em nota, a Construtora Norberto Odebrecht (CNO) confirma a operação da Polícia Federal em seus escritórios em São Paulo e Rio de Janeiro, para o cumprimento de mandados de busca e apreensão. Da mesma forma, alguns mandados de prisão e condução coercitiva foram emitidos.

 “Como é de conhecimento público, a CNO entende que estes mandados são desnecessários, uma vez que a empresa e seus executivos, desde o início da operação Lava Jato, sempre estiveram à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”, diz a nota.

 Também por meio de nota, a Andrade Gutierrez informou que está acompanhando o andamento da 14ª fase da Operação Lava Jato e prestando todo o apoio necessário aos seus executivos nesse momento. 

 “A empresa informa ainda que está colaborando com as investigações no intuito de que todos os assuntos em pauta sejam esclarecidos o mais rapidamente possível. A Andrade Gutierrez reitera, como vem fazendo desde o início das investigações, que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela Operação Lava Jato, e espera poder esclarecer todas os questionamentos da Justiça o quanto antes.”

Foto destaque Zanone Fraissat/folhapress

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