Ataque aéreo foi feito pela coalizão internacional liderada pelos EUA, diz Observatório SÃrio de Direitos Humanos; há 15 mortos.
Por G1
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      Pelo menos 15 civis morreram neste sábado por bombardeios de aviões que supostamente pertenciam à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, perto da cidade de Al Raqqa, a “capital do Estado Islâmico” na SÃria, informou o Observatório SÃrio de Direitos Humanos (OSDH).
Entre os mortos no bombardeio, realizado na cidade de Hunaida, há quatro crianças, informou o OSDH, segundo a agência Efe. Também há vários feridos em estado grave.
A provÃncia de Al Raqqa, no nordeste da SÃria, é o principal santuário do grupo terrorista Estado Islâmico e alvo de uma ofensiva das Forças da SÃria Democrática (FSD), milÃcias lideradas pelos curdos e que contam com apoio da coalizão internacional.
Segundo o OSDH, desde o dia 1º de março morreram cerca de 220 civis, entre eles 36 menores de idade, pelos bombardeios realizados em Al Raqqa, incluindo o de hoje.
As FSD, que contam com o apoio dos aviões da coalizão internacional e de forças especiais dos EUA no terreno, iniciaram no dia 6 de novembro a ofensiva “Ira do Eufrates” com o objetivo de expulsar o EI de Al Raqqa.
As milÃcias estão a poucos quilômetros de Al Raqqa e estão tentando cercar totalmente a cidade, antes de avançar rumo ao interior da cidade, que é considerada a “capital” dos territórios controlados pelo EI.
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Movimentação russa
      Nesta semana, os Estados Unidos lançaram sua primeira ação direta contra o governo da SÃria. Trata-se de uma mudança significativa na ação americana na região, pois até então os EUA apenas vinham atacando o Estado Islâmico.
       Na quinta-feira à noite, os norte-americanos dispararam 59 mÃsseis Tomahawk contra uma base aérea no paÃs, em resposta a um ataque quÃmico que matou mais de 80 pessoas, do qual, suspeita-se, o governo de Bashar Al-Assad é acusado de ser o autor. Ele nega.
       O Observatório SÃrio, que faz oposição ao governo sÃrio, informou que a base sÃria bombardeada pelos EUA foi “quase†totalmente destruÃda e deixou quatro soldados mortos. Segundo o governo de Assad, no entanto, o ataque matou seis pessoas, mas não informa se são civis ou militares.
O Pentágono informou que as forças da Rússia, aliada de Assad, que atuam no paÃs asiático foram comunicadas sobre o ataque com antecedência e que setores da base onde havia russos foram evitados e não foram atingidos.
Nesta sexta-feira (7), a fragata russa Almirante Grigorovich deslocava-se próximo ao estreito de Bósforo rumo à costa turca do Mar Mediterrâneo, que também banha a SÃria.
O presidente russo Vladimir Putin afirmou também na sexta que o ataque dos EUA foi uma “agressão a um Estado soberano” e condenou a ação que, segundo ele, é baseada em “pretextos inventados”, informaram agências da Rússia. O paÃs tem negado que o governo sÃrio foi o responsável pelo ataque quÃmico. Os russos dizem que as forças sÃrias bombardearam um depósito de armas dos rebeldes.