sexta-feira, 29/03/2024
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Capacitação sobre cultivo da Rosa do Deserto mostra potencialidade da planta nas áreas urbanas e rurais

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O tema foi escolhido devido o interesse crescente pela produção comercial desta espécie
Rosana Persona | Empaer | MT

            A planta é natural do Sul da África e da Península Arábica, tendo chegado ao Brasil há cerca de uma década – Foto por: Jackson da Silva | Empaer

A planta é natural do Sul da África e da Península Arábica, tendo chegado ao Brasil há cerca de uma década

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) realiza nesta quinta-feira (24.09), às 8h, a capacitação online do cultivo de Rosa do Deserto, com o engenheiro agrônomo da Empaer, Jackson Ferreira da Silva, que aborda o plantio nas áreas urbanas e rurais.

O tema foi escolhido devido o interesse crescente pela produção comercial desta espécie ornamental. O evento é exclusivamente direcionado para os técnicos da empresa.

A Rosa do Deserto é uma planta de aspecto escultural e possui bela floração. As flores são tubulares, simples, com cinco pétalas e diversas cores e tons. Durante a capacitação, o engenheiro Jackson vai falar sobre as sementes, produção de mudas, cavalos para enxerto, nutrição, sanidade, controle fitossanitário, enxertia, polinização e mercado. A planta é natural do Sul da África e da Península Arábica, tendo chegado ao Brasil há cerca de uma década.

 “As rosas do deserto despertam interesse das pessoas por sua beleza exótica e rusticidade que torna seu cultivo algo prazeroso e fascinante. De olho nesta tendência, o fomento da atividade junto aos agricultores familiares é algo estratégico, por possibilitar a diversificação da produção em pequenas áreas e a geração de uma renda extra e já tem se tornado a renda principal de inúmeras famílias, urbanas e rurais”, enfatiza.

Segundo Ferreira, até pouco tempo atrás o Brasil dependia do mercado externo para o abastecimento local de sementes com pouquíssima variabilidade de formatos e cores. Com o tempo foram surgindo novos híbridos que despertaram o interesse do mercado e começaram a produzir novidades, técnicas elaboradas que valorizam a beleza não só das cores das flores mais da planta como um todo.

“Tem alguns anos que coleciono e produzo essas plantas, elas podem ser usadas como uma alternativa de renda, entretenimento, terapia ocupacional e outros”, esclarece.

Hoje o Brasil ainda importa muito material e técnicas principalmente dos países asiáticos. Nos últimos anos o país tem despontado com a produção de material próprio e com adaptações locais para superar algumas demandas. “O mercado de plantas ornamentais e jardinagem está em crescimento e com a pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19), a procura aumentou, as pessoas estão mais em casa e buscando uma alternativa de lucro, renda e lazer”, explica.

O encerramento da capacitação está previsto para às 13h.

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