terça-feira, 16/04/2024
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Companhia teatral constrói plano de negócio com apoio do MT Criativo

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Imagens reprodução web
NEUSA BAPTISTA 
Assessoria/MT Criativo/Secel

                              Com 27 anos de estrada, o grupo Teatro Experimental de Alta Floresta (TEAF) – um dos principais representantes da arte teatral no Estado – enfrenta seu mais novo desafio: a construção de um plano de negócios que irá nortear as ações do grupo daqui para frente. 

                   O plano de negócio é uma ferramenta que orienta a gestão, partindo de um diagnóstico da realidade do mercado onde se atua ou pretende atuar, para o planejamento detalhado das ações necessárias para alcançar as metas estabelecidas. 

                   Uma tarefa nada fácil, que está sendo conduzida pelo grupo com a consultoria do Mato Grosso Criativo, órgão da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT) que tem entre as suas atribuições a oferta de capacitação para produtores culturais, artistas e outros profissionais da cadeia produtiva da economia criativa no Estado. 

                   O trabalho começou no ano passado, quando o TEAF participou de capacitações oferecidas pelo MT Criativo aos artistas de Alta Floresta. Há algumas semanas, o grupo recebeu consultoria do MT Criativo, com o consultor em gestão empresarial Roni Eberson, quando finalizaram a primeira fase de elaboração do plano de negócios: um diagnóstico onde foram levantados itens como possíveis parceiros e fontes de financiamento. 

De acordo com Eberson, “de cara” já foram levantados nove produtos que podem ser comercializados pelo grupo, gerando renda, entre eles espetáculos, oficinas, palestras, consultorias, cursos e a locação do espaço da sede própria. 

Segundo ele, o trabalho maior foi o de mudança de mentalidade, ajudando os artistas a se perceberem como empreendedores e enxergar a real possibilidade de viverem de arte. “É um grupo bastante maduro, mas que não tinha esta visão de seu trabalho artístico como negócio, estando focado mais na produção que na comercialização. Nossa discussão toda foi em torno de como construir metodologias e políticas de trabalho que vão permitir a eles viver de teatro”, comentou ele, concordando que esta visão é comum a muitos artistas, cujo foco permanece sobre a produção artística em detrimento da gestão do negócio, o que prejudica sua subsistência. 

Planejamento 

Feito o diagnóstico, agora é hora de planejar os anos de 2015 e 2016. O resultado do planejamento será debatido novamente com o consultor no final do mês de março. Uma das metas é a efetivação dos 11 integrantes do grupo, que hoje se dividem entre a paixão pelo teatro e outras atividades profissionais. “Alguns de nós são professores, funcionários públicos, bombeiros. A renda maior vem deste nosso outro emprego, mas queremos sobreviver do trabalho artístico. O crescimento técnico que tivemos com esta consultoria foi muito grande, ajudou a pensar em nossa profissionalização, no crescimento do grupo como instituição para alcançar a missão, que é ser reconhecido pelo nosso trabalho”, avaliou a atriz e tesoureira do TEAF, Angélica Muller. 

Além dela, integram o TEAF os profissionais Anderson Flores (produtor e ator); Ronaldo Adriano Freitas Lima (diretor de teatro e ator); Gean Nunes (presidente do grupo e ator); Wesley Ramos (músico e ator); Aline Nava (relações públicas); João Vitor (ator); Welington dos Santos (músico e ator) o produtor Elenor Cecon Jr., residente em São Paulo e as atrizes Cassiane Leite e Patrícia Emanoela. 

A ampliação das ações do grupo é uma das metas. Com a sede própria em processo de ampliação há cerca de cinco anos, eles iniciaram este mês a expansão das ações, passando a abrigar ações culturais frequentes em sua sede com o projeto Terça SIM – terça não, cursos livres de teatro aos sábados, além do que já é oferecido: biblioteca comunitária e ações em parceria com o coletivo Rock da Floresta, entre outras. 

Outra meta é ampliar a sala de espetáculos, que hoje abriga 80 pessoas, construir sala de reserva técnica (para armazenamento de materiais) e camarim. O projeto terça SIM – terça não consiste no oferecimento de atividades culturais de teatro e audiovisual. 

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