sexta-feira, 19/04/2024
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Confirmado o primeiro caso de febre chikungunya em Mato Grosso

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LABORATÓRIO S JOSÉ

 

 

             A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) confirmou o primeiro caso de febre chikungunya no estado. De acordo com a secretaria, se trata de uma mulher de 48 anos, moradora de Cuiabá, que contraiu a doença ao viajar a trabalho para Guiana. A SES afirma que atualmente a paciente não pode mais transmitir o vírus. O caso foi confirmado no início do mês.

                 Apesar disso, não foi registrado nenhum caso de transmissão da doença em Mato Grosso. Conforme a secretaria, a paciente retornou ao país em novembro de 2014, quando já apresentava os primeiros sintomas da doença: febre, mialgia, cefaleia, lombalgia, hiperemia na pele e fadiga, que são semelhantes ao da dengue.

                Segundo o relato da paciente, os sintomas começaram no mês de agosto do ano passado e o atendimento médico foi realizado em dezembro. Depois de fazer exames foi diagnosticada infecção pelo vírus de chikungunya.

               Um outro caso suspeito, também em dezembro, apontou que uma moradora da cidade de Pontal do Araguaia, distante 518 km de Cuiabá, não foi vítima da febre chikungunya, como a Vigilância Epidemiológica de Mato Grosso suspeitava. Os exames foram realizados pelo laboratório Evandro Chagas, em Belém (PA).

 Quais são os sintomas?

                       Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

                       Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. De acordo com a OMS, complicações graves são incomuns. Em casos mais raros, há relatos de complicações cardíacas e neurológicas, principalmente em pacientes idosos. Com frequência, os sintomas são tão brandos que a infecção não chega a ser identificada, ou é erroneamente diagnosticada como dengue.

 Tem tratamento?

                     Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

 Como se prevenir?

Sobre a prevenção, valem as mesmas regras aplicadas à dengue: ela é feita por meio do controle dos mosquitos que transmitem o vírus.

                        Portanto, evitar água parada, que os insetos usam para se reproduzir, é a principal medida. Em casos específicos de surtos, o uso de inseticidas e telas protetoras nas janelas das casas também pode ser aconselhado. G1

 

 

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