quinta-feira, 18/04/2024
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Crimes virtuais: evite cair em golpes pela internet

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TJMT
Os golpes criminosos pela internet ocorrem principalmente nas datas comemorativas, mas também acontecem ao longo do ano e por isso é preciso ter muita atenção e cuidado, especialmente ao receber mensagens por e-mail.
Geralmente os criminosos virtuais utilizam diversas estratégias que vão desde clonagem de um site que o usuário acredita ser confiável e até mesmo enviando e-mail com material malicioso capaz de abrir o computador para acessar a máquina de forma remota.
Para golpes relacionados ao e-mail o assessor de Segurança da Coordenadoria de Tecnologia da Informação do TJMT, Danyllo Carvalho orienta observar as mensagens enviadas e outros comportamentos atípicos da caixa (e-mails marcados como lidos sem terem sido lidos) e a fila de mensagens enviadas. Ele alerta que todos os links que forem fora do domínio @tjmt.jus.br é suspeito, portanto, merecem atenção redobrada.
Com a nova modalidade de transação bancária, mais conhecida como PIX, tem-se elevado o nível de golpes virtuais, por isso o usuário deve ter atenção redobrada. Não faça transferência para destino desconhecido e não confiável. Mensagens de Spam têm chegado nas caixas de mensagens eletrônicas, solicitando ou informando cadastro de PIX, mas nada disso é feito por e-mail. “As instituições bancárias não divulgam nem solicitam nada por e-mail, principalmente cadastro de senha ou chave. Desconfie sempre de mensagens suspeitas e em caso de dúvidas, não clique no link recebido no e-mail”, alerta Danyllo.
Segundo o assessor de segurança da CTI, o intuito dos golpes virtuais varia desde uma simples obtenção de credencias de e-mails a dados sigilosos de cartão de crédito, portanto, na intenção de tentar dirimir a exposição de nossos usuários, que são um importante elo de nossas estratégias de segurança, a conscientização dos usuários tem se mostrado uma prática bastante eficaz de combate a fraudes e aumento da segurança de nossa rede de computadores e sistemas.
A atenção deve ser redobrada principalmente durante a pandemia onde o teletrabalho é uma realidade no Poder Judiciário de Mato Grosso, com a utilização da VPN (rede privada virtual). Danyllo Carvalho explica que a TI tem trabalhado para efetuar defesas primárias na internet no que diz respeito à filtragem dos tráfegos dos usuários internos.
“Porém, esses golpes virtuais se ampliam muito além da nossa capacidade de cuidado por se estenderem aos usuários que utilizam internet na sua casa e nos seus computadores e, portanto, não são cobertos pelas ferramentas de antivírus do tribunal. Com o advento da VPN, em uso em todo Poder Judiciário, estendemos a rede do tribunal até as suas residências, o que faz com que se eleve o nível de criticidade de incidentes por infecção nos desktops residenciais dos usuários, um golpe ou sequestro de uma máquina de usuário com potencial de gerar dano para os sistemas internos da rede”, informa.
“Os golpes são diversos, por whatsApp, mensagens de texto, e-mail. Eles variam de acordo com as datas comemorativas como Natal, Blackfriday e Carnaval, onde temos observado através de meios especializados um incremento considerável no número de Spams e tentativa de fraudes dos usuários. Fiquem atentos a e-mails apelativos demais, com grandes promoções e descontos, sempre desconfiem porque são golpes virtuais”, complementa o assessor de Segurança da CTI.
Para manter a segurança dos usuários Danyllo Carvalho explica que os mecanismos internos de segurança do Judiciário tentam mapear e bloquear automaticamente os sites que são suspeitos e que têm reputação baixa na internet para que os usuários não sejam expostos a esses endereços eletrônicos. “Mas é impossível uma solução que consiga mapear todos esses sites em nível mundial, eles surgem o tempo inteiro, diariamente”, complementou.
WhatsApp – os golpes geralmente ocorrem quando o criminoso passa por alguém conhecido, do círculo familiar ou de amizade solicitando transferência bancária ou códigos de segurança enviados para o celular. “A sugestão é toda e qualquer solicitação feita pelo Whatsapp deve ser inicialmente descartada, tenham cuidado neste momento! Faça uma checagem tripla para averiguar essas solicitações. Faça uma checagem tripla: averigue quem é a pessoa, entre em contato com ela e pesquise a real necessidade do código”, orienta Danyllo.
O Departamento de Suporte da Coordenadoria de Tecnologia da Informação do TJMT está à disposição de todos os usuários para sanar dúvidas, receber sugestões e dar orientações. Recebeu algum e-mail suspeito? Entre em contato pelo telefone: (65) 3617-3900.
Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
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