quinta-feira, 28/03/2024
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DIA MUNDIAL DA ÁGUA: a relação da água com os pacientes renais crônicos

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     DIA MUNDIAL DA ÁGUAImagem divulgação

          Quando se comemora o Dia Mundial da Água, todos as reflexões se voltam para a necessidade de economia e uso consciente deste recurso. Sabe-se também que a ingestão de água diariamente é indispensável, independente da prática de esportes ou da idade da pessoa. Porém, uma coisa que poucos têm conhecimento é que para os pacientes renais a regra é diferente.

                 Durante o tratamento de hemodiálise, os pacientes não podem ingerir água e líquido livremente, como café, chás e alimentos ricos em água. Isso porque, com a ausência de funcionamento dos rins, o líquido em geral fica armazenado no corpo, assim como as demais toxinas nocivas ao organismo, saindo apenas durante o processo da hemodiálise. Lembrando-se que cada paciente possui uma prescrição específica, de acordo com sua saúde.

                   “Alguns pacientes mesmo com os rins comprometidos conseguem eliminar um pouco de urina. Neste caso, ele pode ingerir um pouco mais de líquido que os demais”, explica o médico nefrologista da Fundação Pró-Rim de Gurupi/TO, Dr. Alexandre Luís Pasquali.

                     Quando o líquido e toxinas ficam armazenadas no organismo em grande quantidade, existe o risco de morte ao paciente. “Por isso, sempre orientamos que o paciente não deve faltar às sessões de diálise e devem seguir todas as orientações médicas de forma correta. Um dia a menos de diálise, pode ser fatal”, explica o médico.

 Se por um lado a água não é indicada para os pacientes renais, por outro, ela é essencial durante as sessões de hemodiálise. É a partir dela que ocorre a filtração do sangue nos pacientes. Se a água não for corretamente tratada, vários contaminantes químicos, bacteriológicos e tóxicos poderão ser transferidos para os pacientes, levando ao aparecimento de efeitos adversos, muitas vezes letais.

 Para cada sessão de hemodiálise, com duração de cerca de quatro horas, são necessários 400 litros de água, desde o processo inicial. Segundo Maicon Aurélio de Vargas, coordenador de manutenção do tratamento de água da Fundação Pró-Rim, a água para hemodiálise precisa passar por processos físicos, químicos e bacteriológicos para garantir a sua pureza. “É um trabalho complexo, muito técnico e que exige atenção e qualidade em todas as etapas”, acrescenta.

 

Sobre a Fundação Pró-Rim (www.prorim.com.br): A Fundação Pró-Rim é uma entidade sem fins lucrativos com 30 anos de atuação. Realiza tratamento de doenças renais crônicas e possui unidades em Santa Catarina e Tocantins. Está entre as 8 instituições que mais realizam transplantes renais no país e foi a primeira unidade de hemodiálise de SC a receber o nível máximo de Qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Pelo sétimo ano consecutivo foi eleita pela Revista Exame, como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil.

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