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EBOLA: Espanhol Profissional da Saúde Mostra Sua Indignação

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               Há  cinco anos atrás  passei para Folha de Colider uma notícia onde dizia  que um catedrático da universidade de Rio de Janeiro denunciava  que o vírus da  gripe A, que estendia pelo mundo inteiro era criado num laboratório. Hoje li um artigo sobre a mesma noticia confirmando aquela  denuncia.

Vejam os leitores:

            “Um científico de EE.UU. cria vírus incurável  capaz de  una desencadear epidemia global

Publicado: 02 julho de 2014 | 5:36 GMT

© REUTERS Pichi Chuang

      En el marco de un estudio de los virus de influenza, un científico controvertido de EE.UU. ha creado deliberadamente una forma de gripe capaz de ignorar el sistema inmunitario humano, informa el periódico ‘The Independent’.

              El científico en cuestión, Yoshihiro Kawaoka, profesor de virología de la Universidad de Wisconsin-Madison, alteró genéticamente la cepa de la gripe A (H1N1) —que causó la pandemia de 2009— con la intención de estudiar la posible evolución de la capacidad de resistir del sistema inmunitario humano, según ‘The Independent’. Texto completo en: http://actualidad.rt.com/ciencias/view/132735-cientifico-crear-virus-capaz-pandemia-global”

           Agora relacionado ao EBOLA não estou preparado para entender tudo o que está acontecendo no meu país: será casualidade que o vírus do VIH e o vírus de Ebola, nasceram em África?

         As notícias  da contaminação da enfermeira causa tristeza, indignação.

Piora o estado de saúde da enfermeira contaminada pelo ebola na Espanha

 

Outro funcionário, sem sintomas, foi internado no hospital Carlos III para ser monitorado

 

Fonte: PILAR ÁLVAREZ / ELENA G. SEVILLANO Madri 9 OCT 2014 – 11:08 BRT

 

     O estado de saúde da auxiliar de enfermagem contaminada pelo ebola na Espanha se agravou nas últimas horas. Teresa Romero, de 44 anos, está internada desde o último dia 6 no hospital Carlos III de Madri depois da confirmação de que estava infectada pelo vírus.

             O irmão da enfermeira, José Ramón Romero, afirmou nesta quinta-feira, em frente ao hospital, que seu “estado piorou”. Romero foi até o local onde estão internados sua irmã e seu cunhado (que está isolado, mas não apresenta sintomas) a pedido dos médicos que tratam a auxiliar de enfermagem, que o avisaram para que viesse com urgência. Ele deixou o hospital muito comovido depois de ter recebido a notícia da piora.

Mais tarde, a médica do hospital de La Paz-Carlos III, Yolanda Fuentes, confirmou a piora no estado de saúde da paciente. Aos jornalistas, em entrevista em frente ao hospital, ela explicou que somente podia confirmar que a “situação clínica” de Teresa “piorou” e que ela foi “proibida expressamente de dar mais informações” sobre seu estado. “É preciso respeitar sua vontade”, enfatizou.

             Como colaborador de a Folha de Colider quero expressar para a boa informação desse povo especial.

          Na minha humilde opinião, como profissional de saúde espanhol, por 27 anos, Ebola é uma doença altamente contagiosa e realmente não sei se ela é natural ou desenvolvida em um laboratório como arma biológica, a história deixou já dois das doenças mais virulentas descobertos nos últimos 50 anos, ocorreram na África, o continente Africano, desprezado pelos habitantes do primeiro mundo, eles serviram os governos e as multinacionais farmacêuticas e cultura laboratorial de doenças altamente contagiosas.

                 A  AIDS nasceu na África, o ebola também se iniciou neste continente, e ninguém sentiu  problema com esta doença, tão remota como nós temos aqui, é suspeito se não irresponsável que sabendo da virulência do vírus, por ter la muitos cooperantes, não se valorizaram o perigo desse vírus de ebola,  e repatriaram  a dois cidadãos, com o risco que isso implica de estender a epidemia em nosso país,  e quem sabe por Europa.

            Especialmente  não estávamos  na Espanha  preparados para receber pacientes com ebola… Não tínhamos protocolo sério sobre a preparação do Hospital e do pessoal sanitário para atender aos pacientes infectados sem colocar em riscos o pessoal e  os cidadãos, essa é a realidade.

           Nota-se que nos EUA os hospitais têm de tratar estes casos de infecção alta, não ha nem mais nem menos do que dez, são hospitais com nível 4 (aqui não chega ao nível 3 ou 2), e só temos um que está em Madrid, que quando aconteceu o primeiro evento de repatriação, ficava fechado, sem pessoal nem médicos, tudo foi improvisado em menos de 24 horas.

                 Nos hospitais que atendem na América estes casos de infecção tão perigosa, são preparados com quartos de pressão negativa, onde o ar pode entrar quando abrir a porta, mas não pode sair, com roupa medica hermética, internamente ventilada, e um profundo termo de protocolo de limpeza.

                 São hospitais com pessoal de saúde treinado para qualquer eventual crise, por epidemia altamente contagiosa;  estes hospitais estão disponíveis apenas para estes casos. Não se pode dizer o mesmo da Espanha?

                 Eu ri (para não chorar), o caso que temos em Madrid, é o resultado da decisão política eleitoral  irresponsável do Governo para fazer um espetáculo da chegada dos infectados e fazer um programa de TV:  chegaram os doentes ao aeroporto, com estes filme de ficção científica, de medidas de segurança, com as ambulâncias acompanhadas por motoristas, Uma cápsula fechada para os doentes, para briga bacteriológica, policiais de moto e tudo o que pudesse ser espetacular. Muito bom fazer isso se fosse imprescindível.

               Porém, infelizmente essas fantasias espetaculares não estavam no hospital que acolheu o paciente. Certamente  chegaram no hospital, e falaram para o pessoal:  aí vocês tem os pacientes tomem o seu melhor cuidado,  e procurem que morram tão tarde quanto possível, nós (políticos)  já fizemos nosso ato de caridade,  aliás, nós ganhamos umas décimas da votação pela maioria dos cristão… Sim, pois  eu não acredito que é uma coincidência que os dois repatriados sejam sacerdotes católicos.

           Cresce a indignação por parte da liderança, do pessoal da saúde. Sabe-se que a enfermeira  doente de ebola preparou a pessoa falecida e limpou o quarto. No dia seguinte em que o paciente  morreu  a enfermeira teve feriado religioso, depois de ter passado pela  fase mais perigosa do protocolo, a limpeza do quarto, quando não sabemos dizer se a enfermeira cometeu qualquer negligencia,  ou se os meios de proteção não foram o mais seguro, mas aconteceu o que os políticos achavam impossível.

                Só sabemos que o começo de tudo foi uma decisão política irresponsável e que o poderia acontecer, aconteceu. E agora? Vocês estão tomando todas as medidas necessárias? Não parece. A mesma enfermeira viajou para chegar a uma competição na Universidade Complutense, o que não parece ser um crime, porque durante o seu tempo com o paciente viveu uma vida normal, indo e vindo a casa, é claro, era o seu trabalho, mas ela já estava incubando a doença, e eu digo: bem tirar a temperatura todos os dias, as pessoas que cuidam dos doentes, eles deveriam ter feito exames de sangue, no todo ou quase todos os dias.  Esta enfermeira, quando ela foi internada no Hospital Carlos III, foi de cinco dias com febre, percebeu que ela poderia precisar  tratamento de caso de Ebola, e até então ninguém correu para ver se ela era portadora do vírus.

     Há negligência, ou não? Claramente que sim.  E ainda á mais… Seguindo este caso de infecção (o primeiro que ocorre fora da África), a Ministra de Saúde, Ana Mato, convocou uma reunião do Conselho de Saúde em todas as regiões.

         Será que a Senhora Mato tenta chegar a um acordo sobre  mensagem a ser passada para os cidadãos?

              Não teria sido melhor que ela tivesse chamado a todas as autoridades em microbiologistas médicos e científicos, etc, etc.?

               Ou seja, os políticos ao invés de estragar tudo deviam deixar  os profissionais assumir. Devia os políticos colocar todos os recursos financeiros de que precisamos para colocar todos os hospitais em condições de responder a uma possível  infecção ou epidemia de ebola.

            Por favor, pare de mentir para os cidadãos espanhóis e não conceda mais  privilégios aos laboratórios farmacêuticos e atribua um item extraordinário de emergência médica antes que  esse problema fique  fora de controle.

              Por José Luis Pindado Verdugo / Madrid/Espanha

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