sexta-feira, 19/04/2024
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Eleitor brasileiro quer o fim dos crimes eleitorais e punição para os responsáveis

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                      Somente no primeiro semestre de 2016, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso já registrou 1.300 denúncias de crimes eleitorais através do aplicativo de celular Pardal, criado pelo TRE/MT para fiscalizar quem está se antecipando na propaganda eleitoral. Os eleitores podem denunciar pelo próprio Smartphone qualquer tipo de crime eleitoral de forma fácil e anônima. Podem ser feitos fotos, incluir vídeos e textos. A notícia foi dada pelo juiz eleitoral, Flavio Bertin, ao abrir o painel de palestras sobre aspectos gerais da Lei de Improbidade Administrativa e condutas vedadas em período eleitoral, ministrada pelo promotor Mauro Zaque, na segunda etapa do evento “Eleições 2016”, realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso, nesta quarta-feira (03.08).

“A população está alerta e felizmente colaborando para o combate aos crimes eleitorais. Penso que esta será uma eleição inesperada, totalmente digital e com grande participação popular. É um Brasil novo”
Flavio Bertin
JUIZ ELEITORAL

“A população está alerta e felizmente colaborando para o combate aos crimes eleitorais. Penso que esta será uma eleição inesperada, totalmente digital e com grande participação popular. É um Brasil novo”, disse Bertin. O promotor de Justiça Mauro Zaque destacou a importância do engajamento do TCE de Mato Grosso num “tema tão importante para a democracia. É maturidade da instituição, fomentando e capacitando os candidatos para uma eleição limpa”, disse.

“Aspectos Gerais sobre a Lei de Improbidade Administrativa e condutas vedadas em período eleitoral” foi o tema da palestra proferida por Zaque, “um assunto que diz respeito mais aos que forem eleitos. O que pode acontecer com o gestor que comete uma improbidade administrativa, que sanções ele pode vir a ter, e que pode incorrer até em perda de mandato. Enfim, são questões que estão ligadas à atividade de gestão”, explicou.

O gestor tem que ter em mente que a responsabilidade para tratar com o que é público é maior do que lidar “com o que é dele. É preciso que a pessoa pública entenda que o Brasil está mudando, a legislação é bem mais rígida, e as penalidades bem mais significativas”, alertou. Zaque disse aos participantes que o eleitor brasileiro exige responsabilidade, seriedade e eficácia com a coisa pública.

Os crimes citados pelo promotor são os atos de gestão, quando o gestor aplica ato de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário ou na transgressão das regras administrativas, “como o dever de probidade, de honestidade, de publicidade. Isso implica em ações judiciais e na responsabilização do gestor”, pontuou.

TCE/MT

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