* Da Assessoria da Câmara Municipal
           A CAB Ambiental é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) movida pela Câmara Municipal de ColÃder. Após a realização da  audiência pública no  dia 13/08, que contou com representantes da diretoria da concessionária que detém os serviços de rede de água e esgoto, o presidente da Câmara, Odair José de Oliveira colheu assinaturas suficientes para apresentar à mesa diretora o pedido de CPI, esse  aprovado na Câmara Municipal.
         â€O resultado da audiência não foi satisfatório quanto ao cumprimento de contrato. Eles (CAB) expuseram uma condição que não está de acordo com a realidade. Vamos continuar com nosso trabalho no sentido de atender as necessidades sociais e fazer com que a CAB realmente venha a cumprir com o que está pactuadoâ€, pontuou.
            O presidente da Casa destaca várias irregularidades como cobrança de valores e taxas indevidos e falta de comprometimento que a empresa tem com a população de ColÃder, impedindo o desenvolvimento do municÃpio, causando transtornos ao poder público e à sociedade colidense.
          “A concessão foi feita no ano de 2002, com a empresa ColÃder Ãgua e Saneamento (Sanelider), em 2009, conforme apuramos houve o processo chamado ‘assunção’ pela empresa Cab, que passou a deter o controle acionário da Sanelider. Esse processo de mudança nem passou pela Câmara, por isso queremos apurar como foi feito essa transaçãoâ€, explicou Odair.
          Com a CPI, o presidente pretende esclarecer todos os pontos obscuros da transferência de concessão e apontar o que precisa ser revisto no contrato. “Em breve vamos começar a ouvir os envolvidos e solicitar a documentaçãoâ€, explicou. Na próxima semana, serão nomeados os membros da comissão.
         Além das dificuldades no fornecimento de água em alguns bairros da cidade, é latente também a falta de investimento em novos reservatórios. Apesar dos inúmeros questionamentos, a CAB não tem previsão de ampliação dos serviços e disse na audiência que está tudo funcionando dentro das normas exigidas. A empresa detém a concessão até o ano de 2031.
        Empresários do setor imobiliário não podem investir e realizar novos loteamentos porque a empresa não tem condições de fazer novas ligações da rede de água e esgoto nos loteamentos já implantados. Neste perÃodo de estiagem, falta água em praticamente todos os bairros da cidade, com ênfase no Jardim Vânia, Cidade Alta e Teles Pires.
           “Não podemos aceitar que o crescimento do nosso municÃpio seja travado por falta de investimento da empresa concessionáriaâ€, lamentou o vereador. A empresa que também detém a concessão dos serviços em Cuiabá, também é alvo de uma investigação pela Câmara Municipal da capital.Â
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