O crime foi planejado pelo gerente do estabelecimento e executado com ordens de um presidiário do Rio de Janeiro, que contratou criminosos em Cuiabá para o assalto com apoio da namorada, que foi presa ao embarcar no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, com destino ao Rio de Janeiro.
 O crime foi planejado pelo gerente do posto, Eugênio Roberto Lima Amorim, que foi preso em flagrante na ocasião do assalto. Ele foi identificado como o autor intelectual do crime, apurado em inquérito policial pela Derf Cuiabá. Sua prisão foi convertida em preventiva durante audiência de custódia e o processo encaminhado para a 3ª Vara Criminal de Cuiabá. O suspeito segue preso.
 O gerente teve o apoio do presidiário do Rio de Janeiro, Jefferson da Silva Gonzaga, que teve a prisão preventiva representada pela PolÃcia Civil de Mato Grosso. O crime foi executado por Henrique Taylo Oliveira da Luz Santos, Victor Hugo Oliveira Alves e Rudeson Felipe Castro dos Santos, com apoio de Monike Silvia Cintra Moura.
 Os três executores (Henrique, Victor e Rudeson) estão foragidos com mandados de prisão decretados pela Justiça.
 Após a prisão em flagrante do gerente (Eugênio), um inquérito complementar foi instaurado pela Derf Cuiabá, sob a presidência do delegado, Diego Alex Martimiano da Silva, para apurar a participação dos demais autores do roubo praticado pelo suspeito Eugênio Roberto Lima Júnior em coautoria.
 Durante a investigação, a PolÃcia Civil chegou a identificação de três homens apontados como executores do roubo e uma mulher que possui relacionamento amoroso com um dos suspeitos.
 A identificação dos executores foi obtida após os policiais localizarem um aparelho celular abandonado pelos criminosos logo após o roubo. O celular foi jogado pelos assaltantes em uma região de mata, provavelmente, com medo de estarem sendo monitorados pela PolÃcia. “Fato este que foi visualizado por um transeunte, que informou à polÃcia e em buscas no matagal conseguimos êxito em achar o aparelho dispensado pelos criminosos”, contou o delegado.
 O aparelho teve analisado pormenorizadamente seu conteúdo (não vislumbra a autoridade qualquer violação de intimidade, pois o bem foi abandonado) e dele extraÃdo conversas, via o aplicativo whatsapp, entre os criminosos. Quando do crime, o celular estava na posse de Henrique Taylo Oliveira da Luz Santos, apontado como um dos autores do roubo violento.
 Nas conversas, os policiais verificaram que o gerente de um dos postos de combustÃveis da vÃtima foi quem planejou toda a ação criminosa, Eugênio Roberto Lima Junior, mentor intelectual, que revelou aos criminosos toda a rotina da vÃtima e planejou o crime para o dia de maior movimentação financeira do posto.
 Conforme a investigação, as informações foram repassadas ao preso do Rio de Janeiro, que planejou a melhor maneira de realizar o assalto, recrutando criminosos em Cuiabá para a execução do delito, evidenciando integrarem facção criminosa, cujas lideranças estão em presÃdios.
 O criminoso preso no Rio de Janeiro criou um grupo no aplicativo Whatsapp, adicionando mais cinco números. O grupo foi criado especificamente para o planejamento do roubo e foi nomeado “Pegador de $$”.
 Dos seis membros do grupo, duas pessoas foram inicialmente identificadas, sendo elas: Henrique Taylo Oliveira Luz dos Santos e Victor Hugo Oliveira Alves. Os demais apareciam apenas com os pré-nomes de Jefferson e Hugo Henrique e o sexto membro apenas o numeral telefônico com código 65, alem de uma mulher com o nome de Monike Moura, que foi identificada pela PolÃcia Civil, por meio dos investigadores da Derf como sendo Monike Silvia Cintra Moura, que possui relacionamento amoroso com o preso do Rio de Janeiro (Jefferson).
 Ao verificar as conversas, os policiais constataram que após o planejamento inicial o suspeito Henrique fez contato, também via aplicativo Whatsapp, com o suspeito Rudeson Felipe Castro Dos Santos, proprietário do veÃculo Toyota Etios, onde ele passa detalhes do planejamento do roubo e solicita apoio deste para a prática do crime. Rudeson foi recrutado porque  possuÃa veÃculo, que foi um dos automóveis utilizados no crime. O veÃculo estava no nome da avó de Rudeson e  encontra-se apreendido na Derf de Cuiabá
 Um quarta pessoa que deu apoio em um segundo veÃculo ainda não foi identificada.
A mulher, Monike Silvia Cintra Moura, teve a função de vigiar o momento de saÃda da vÃtima de sua residência e comunicar os demais integrantes para que efetuassem o roubo. Ela responde por crime de roubo majorado e estava com passagem marcada para o Rio de Janeiro.
A suspeita foi presa na operação realizada na madrugada de sexta-feira (21), no momento que ia embarcar para o Rio de Janeiro, no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
Com sua prisão, os policiais conseguiram qualificar o presidiário do Rio de Janeiro: Jefferson da Silva Gonzaga, que teve a prisão preventiva representada pela PolÃcia Civil de Mato Grosso.
Ao ser presa, Monike estava na posse de R$ 1.700,00, proveniente do crime. Ela também comprou um carro com parte do dinheiro roubado do posto. O veÃculo um Chevrolet Onix foi apreendido.
Em buscas em sua residência foram encontradas também diversas notas fiscais de lojas de materiais de construção de equipamentos utilizados para arrombamento de caixa eletrônico (marreta, disco de serra, oxigênio para maçarico, arco de pua, luvas, etc). Existe a suspeita que o grupo planejava furto a agências bancárias.
Foram cumpridas buscas nas casas de Henrique Taylo Oliveira da Luz Santos, Victor Hugo Oliveira Alves e Rudeson Felipe Castro Dos Santos. Os três estão foragidos com mandados de prisão decretados pela Justiça.
O roubo
No dia 27 de agosto de 2018 ocorreu violento assalto em posto, localizado na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Três homens, um deles portando arma de fogo, abordaram um dos proprietários do estabelecimento comercial e levaram aproximadamente R$ 70 mil em dinheiro.
Os criminosos utilizaram um veÃculo Toyota Etios para a prática criminosa (taparam a placa com fita adesiva no momento do roubo). Após o roubo eles fugiram, sendo perseguido pela vÃtima com seu automóvel (blindado) que conseguiu chocar-se com o veÃculo dos criminosos algumas vezes.
Ato contÃnuo, os criminosos trocaram de veÃculo (um segundo automóvel foi utilizado para dar apoio aos suspeitos) e Toyota Etios abandonado Avenida Antártica, com alguns amassados e com pouco mais de R$ 4 mil no interior, que foram esquecidos no automóvel pelos bandidos.
Diante dos fatos, a Delegacia iniciou trabalhos de campo e nas proximidades foram comunicados por transeuntes que os bandidos dispensarem um objeto em meio a um matagal no momento da fuga.
Foi realizada minuciosa busca no local, sendo encontrado em meio a mata um aparelho de telefonia celular pertencente a um dos criminosos, que passou a ser analisado levando a identificado dos criminosos.