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Impactos causados pela construção de hidrelétrica será tema de audiência pública em Colíder

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AUDIÊNCIA PÚBLICA

Solicitada pelo deputado Pedro Satélite (PSD), a Audiência Pública da Assembleia Legislativa, vai contar com a participação de autoridades locais, estaduais e de representantes da Companhia Paranaense de Energia (Copel), responsável pelo empreendimento.

DISNEY DE PAULA/Assessoria de Gabinete

Dep. Pedro Satelite (Foto: Maurício Barbant/ALMT)

A população dos municípios de Colíder, Itaúba e Nova Canaã do Norte, terá a oportunidade de discutir na quinta-feira (30/04), os impactos socioeconômicos causados pela construção da Usina Hidrelétrica de Colíder, localizada no Rio Teles Pires, região norte de Mato Grosso. Solicitada pelo deputado Pedro Satélite (PSD), a Audiência Pública da Assembleia Legislativa, vai contar com a participação de autoridades locais, estaduais e de representantes da Companhia Paranaense de Energia (Copel), responsável pelo empreendimento.

A intenção segundo o parlamentar é, esclarecer pontos sobre as responsabilidades da Copel para com os municípios impactados pela construção da usina. “Os gestores municipais são unânimes em afirmar que desde início das obras, enfrentam sérios problemas para manter atendimentos nas áreas da saúde, educação, segurança e no desenvolvimento urbano. Provocado em grande parte, pelo aumento populacional repentino e a consequente escassez de recursos. O que queremos é encontrar um equilíbrio, para diminuir esses impactos”, afirmou.

No início da obra, a Copel assegurou aos gestores dos municípios de Colíder, Nova Canaã do Norte e Itaubá, o repasse no valor de R$ 6 milhões, para serem investidos na minimização dos impactos socioeconômicos.  Os valores seriam distribuídos de acordo com o tamanho das áreas alagadas pelo reservatório da usina, totalizando aproximadamente 143,5 km². O deputado acredita que esse valor pode ter sido subestimado, e cobra da Estatal a apresentação dos estudos de impactos sociais e o cronograma de repasses.

Durante a audiência será debatido ainda, o impacto ambiental gerado pela obra, as respectivas compensações e o novo prazo de conclusão, que passou de 2015 para 2017.

“Tenho conhecimento que a estatal paranaense está tentando se isentar da reposição florestal e do pagamento de impostos ao Estado pela retirada de cerca de 700 mil metros cúbicos de madeira da área a ser a alagada. Se isso realmente está acontecendo nós precisamos de respostas, afinal estamos falando de uma obra construída com recursos públicos, é nosso dever fiscalizar”, relatou o deputado.

A obra - Orçada em aproximadamente R$ 1,5 bilhão, recurso do BNDES, a Usina Hidrelétrica de Colíder, começou a ser construída em 2011, com previsão inicial de entrar em operação este ano. Mas devido a diversos problemas entre eles a falta de licença ambiental. A Copel solicitou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que o prazo de conclusão seja estendido para 2017. Quando entrar em funcionamento, estima-se uma geração energética de 300 megawatts (MW).

O que: Audiência Pública

Quando: dia 30 de abril

Horário: Às 19h

Local: Câmara Municipal de Colíder – MT

Da Assessoria Deputado Pedro Satélite

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