sábado, 20/04/2024
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Jovem brasileiro é disputado por 6 universidades dos EUA

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Jessé Leonardo Justino Candido, 17 anos, já fez sua escolha: vai ingressar na Universidade Stanford, na Califórnia

Foto: Arquivo Pessoal

            Um jovem brasileiro de Ourinhos, interior de São Paulo, foi aprovado na seleção para estudar em seis grandes universidades dos Estados Unidos. Disputado por famosos centros de ensino, Jessé Leonardo Justino Candido, 17 anos, já fez sua escolha: vai ingressar na Universidade Stanford, na Califórnia, uma das melhores e mais renomadas faculdades do mundo.

                 Além de Stanford, o estudante foi aprovado na Columbia University (em Nova York), Minerva University (em San Francisco), New York University (americana, com campus em Abu Dhabi), Middlebury College (no Estado de Vermont) e Skidmore College (em Nova York). Jessé iniciou o processo de seleção ainda no terceiro ano do ensino médio e concorreu para 13 universidades americanas.

                 Esse ano, a seleção para Stanford foi a mais difícil nos Estados Unidos – apenas 5% dos alunos inscritos conseguiram uma vaga. Um dos motivos que fez Jessé optar pela universidade foi o fato de o campus ficar ao lado do Vale do Silício, onde estão as sedes das maiores empresas de tecnologia do mundo, como Google e Apple. “Em Stanford eles valorizam muito o espírito empreendedor, a inovação. E é uma faculdade de renome, foi a mais seletiva”, explica o jovem. “Professores e alunos de Stanford já criaram empresas como Google, HP, Nike, Snapchat, Instagram, Netflix.”

                     Jessé é o caçula da família – o pai, o ferroviário Francisco Candido Neto, e a mãe, a funcionária pública Elisa Justino da Silva Candido, têm outros três filhos. O jovem estudou até a quarta série do ensino fundamental em escola pública, quando conseguiu uma bolsa integral para concluir os estudos em um colégio particular de Ourinhos.

                Para estudar em Stanford, a partir de setembro, Jessé receberá uma bolsa de estudos. Mesmo assim, a família do estudante, de origem humilde, terá dificuldades para arcar com as despesas. Por isso, Jessé e mais 15 brasileiros aprovados nas melhores faculdades do mundo lançaram uma campanha de financiamento coletivo para bancar parte da anuidade, moradia e livros na universidade. Qualquer pessoa pode contribuir no site da campanha até 15 de julho. Veja abaixo o vídeo do projeto.

A seleção
O processo de seleção para as universidades americanas costuma ser longo. Jessé iniciou as atividades no começo de 2013. “Tem uma prova que é como se fosse o vestibular americano, exame de proficiência em inglês, redações, pedem carta de recomendação de professores, diretores, relatos das atividades extra-curriculares, todo o seu histórico escolar”, conta. O jovem também fez entrevistas, em inglês, com ex-alunos das universidades. “Eles perguntam por que você quer estudar lá, o que te atrai na universidade. Cada faculdade tem um perfil, e, às vezes, você passa em uma e em outra, não”, explica.

                        Interessado em ciências exatas desde o colegial, Jessé se envolveu cedo com olimpíadas científicas. Com isso, também participou de escolas avançadas, como a Escola de Física Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos, Física nas Férias, da Universidade de Campinas (Unicamp), e Escola Avançada de Engenharia Mecatrônica, na Escola Politécnica da USP. Foi nesses lugares que o estudante conheceu colegas que conseguiram ingressar em universidades estrangeiras renomadas. “Conheci um pessoal que estava fazendo isso, me interessei e fui atrás também”, diz.

                 Para Jessé, o principal motivo que o levou a tentar uma vaga na graduação fora do País foi a qualidade do ensino nos Estados Unidos. “Há laboratórios bons, professores bons, é de lá que saem os últimos avanços da ciência e tecnologia, e você vai ter contato com essas coisas”, justifica. “Logo no começo do curso você tem aulas com professores que ganharam Nobel, gente que entende do assunto, além do contato com pessoas de todo o mundo, o aperfeiçoamento do inglês. Lá também todos moram no campus no primeiro ano, então você realmente vive a faculdade”, conta. Agência Terra

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