O movimento diz marchar pela “justiça, igualdade e liberdade” para todas as mulheresReprodução/Twitter @womensmarch
      Milhares de mulheres caminham neste sábado (19.jan.2019) em cidades norte-americanas como Washington DC, Nova York, Boston, São Francisco, Seattle e Los Angeles, na Marcha das Mulheres. LÃderes de movimentos sociais se reúnem para marchar e ouvir palestrantes que discorrerão sobre os direitos das mulheres.
A Agenda das Mulheres, documento divulgado pelo grupo que organiza a caminhada, inclui propostas que abordam temas como violência feminina, direitos dos imigrantes, dos LGBTs, além de justiça ambiental.
Os objetivos da caminhada deste ano foram organizados por entidades variadas, como a Rede Ambiental IndÃgena, o Conselho Nacional de Mulheres Judaicas e o Conselho de Relações Americano-Islâmicas.
Espera-se que 500 mil pessoas compareçam à caminhada na capital do paÃs, mas participantes e organizadores não acreditam nas estimativas. O movimento perdeu força após 4 lÃderes da organização responsável pela caminhada serem acusados de antissemitismo por Teresa Shook, uma das fundadoras.
Segundo Shook, eles foram responsáveis por “afastar o movimento de seu verdadeiro cursoâ€.
Em Iowa, a senadora democrata Kirsten Gillibrand falou sobre a caminhada e sobre a importância de lutar contra o antissemitismo.
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“Sabemos que não há espaço para o antissemitismo em nosso movimento. (…) O presidente Trump escolheu dividir este paÃs, espalhar o ódio, nos dividir em todos os temasâ€, disse.
De acordo com Natalie Sanches, organizadora da marcha de Boston em 2017, o foco dos movimentos neste ano são as eleições de 2020. A preocupação é o impulsionamento das polÃticas que envolvem as mulheres, como o aumento do salário mÃnimo.