Foto mostra pessoas durante marcha com velas e cartazes em protesto contra os estupros de uma menina de oito anos, de uma adolescente e de uma criança de 11 anos em Ahmedabad, na Ãndia — Foto: Amit Dave/Reuters/Arquivo
  Presidente da Comissão de Mulheres de Nova Delhi pede pena de morte para o estuprador. ‘Ela sangrava sem parar’, disse. Suspeito de 21 anos foi detido.
Uma menina de 7 anos está em estado crÃtico em um hospital de Nova Delhi, depois de passar por uma cirurgia por causa dos ferimentos que sofreu ao ser estuprada com um cano de metal, disseram autoridades locais na quarta-feira (19).
A menina passou por horas de cirurgia. Segundo a rede americana CNN, o tipo exato de cano usado na agressão não está claro.
Um suspeito de 21 anos foi preso em conexão com o estupro, que ocorreu no distrito de Shahdara, na parte nordeste da cidade, disse Meghna Yadav, vice-comissária da PolÃcia de Delhi.
Swati Maliwal, presidente da Comissão de Mulheres de Delhi, disse que a garota estava com muita dor após o ataque.
“Estamos trabalhando em seu plano de reabilitação”, disse ela à CNN. “É muito lamentável que esses casos de estupro não acabem em Delhi. Os recursos da polÃcia continuam extremamente baixos”
Em uma série de tweets, Maliwal forneceu detalhes adicionais do ataque, dizendo que a menina, que vem de uma famÃlia pobre, foi atraÃda para um parque em Seemapuri, onde o agressor a atacou. Ela estava sangrando “sem parar” após o ataque, Maliwal twittou.
“Não é possÃvel descrever a dor que a menina estava sentindo. Já desnutrida, ela tem uma longa luta pela frente”, acrescentou.
 “Vamos apoiá-la em sua luta legal para garantir a pena de morte para os culpados. Iremos apresentar um pedido de indenização e fazer todos os esforços para reabilitá-la.”
O governo indiano instituiu a pena de morte para estupradores de crianças após o estupro e assassinato de uma menina de 8 anos em Kathua, no estado de Jammu e Caxemira, no norte indiano.
Em 2016, quase 40 mil estupros foram registrados na Ãndia, mas o número seria muito maior, já que o silêncio ainda impera no que diz respeito a este tipo de crime em uma sociedade que continua sendo muito patriarcal.
Da redação FC / Com G1Mundo