sábado, 20/04/2024
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Mulheres manifestam contra violência

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A organização do ato e a PM não estimaram o número de participantes. Em 2016, mais de 40 mil casos de violência contra a mulher foram registrados.

André SouzaDo G1 MT
Protesto ocorreu nesta quarta-feira (8), na Praça Ipiranga, no Centro de Cuiabá (Foto: André Souza/G1)Protesto ocorreu nesta quarta-feira (8), na Praça Ipiranga, no Centro de Cuiabá (Foto: André Souza/G1)

            Manifestantes se reuniram nesta quarta-feira (8), na Praça Ipiranga, em Cuiabá para protestar contra a violência sofrida por mulheres. O ato, segundo as organizadoras, foi convocado mundialmente e faz parte das comemorações do Dia Internacional das Mulheres. Fizeram parte do ato movimentos estudantis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), sindicalistas e movimentos feministas. A organização do ato e a PM não estimaram o número de participantes.

         Com cartazes e faixas, as manifestantes e marcharam pela Avenida Tenente Coronel Duarte, a Prainha, em direção à praça da República, no Centro de Cuiabá. No trajeto, uma performance “evocou os espíritos de mulheres que morreram por causa da violência”.

        “O dia 8 de março marca a memória da resistência feminina. Neste dia relembramos as mulheres que vieram antes de nós e, acima de tudo, reivindicamos os direitos que ainda são negados”, declarou a psicóloga Naiana Gonçalves, de 22 anos.

         A principal pauta do protesto, segundo as organizadoras do ato, é lutar contra os tipos de violência que a mulher sofre. “Lutamos contra a violência física, o machismo, o racismo e também contra a violência do estado contra a mulher”, afirmou Naiana.

Manifestantes simularam hematomas nos rostos com maquiagem (Foto: André Souza/G1)Manifestantes simularam hematomas nos rostos com maquiagem (Foto: André Souza/G1)

       Durante o protesto, manifestantes simularam hematomas no rosto com maquiagem. “Ainda somos vítimas da violência física que ainda continua fazendo vítimas em Mato Grosso”, disse a estudante de serviço social Natalia Menezes.

      Um levantamento da Polícia Civil apontou que, em 2016, o estado registrou mais de 43,8 mil ocorrências nas seis delegacias Especializadas de Defesa da Mulher que existem no estado. O número é maior dos que os registrados nos dois anos anteriores e se refere a vítimas com idades entre 18 anos e 59 anos. Em 2015, 34.720 ocorrências foram feitas, enquanto que, em 2014, foram 29.229 registros.

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