quinta-feira, 28/03/2024
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Oferta e venda de vagas em universidade: Operação Hipócrates, da Polícia Federal combate associação criminosa em 03 estados

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Operação Hipócrates cumpre mandados de busca em Minas Gerais, Goiás e no Rio de Janeiro

          A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (14/9) a Operação Hipócrates, para combater associação criminosa voltada para supostas oferta e venda de vagas na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com provável atuação em faculdades de medicina de outros estados da Federação.

           A Polícia Federal representou pelo bloqueio judicial das contas dos investigados e por mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal de Belo Horizonte. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Contagem/MG, Goiânia/GO e Rio de Janeiro/RJ.

          Durante a investigação, que durou mais de um ano, identificou-se que os estelionatários teriam utilizado documentos falsificados, contendo o timbre e assinaturas falsificadas de servidores da Faculdade de Medicina da UFMG. Os envolvidos também teriam feito reuniões e entregas de tais documentos falsificados nas dependências da instituição de ensino, visando a dar aparente credibilidade às negociações ilícitas. Depósitos bancários em contas vinculadas aos estelionatários e transferência de bens – como veículos – eram formas de pagamento adotadas pelos interessados.

          Como as vagas negociadas não lhes eram disponibilizadas, os citados compradores entravam em contato com a Faculdade, para saber o que teria ocorrido. Referidas contas bancárias foram usadas para a movimentação de mais de R$ 1 milhão durante o período de apuração.

            Os investigados responderão pelos crimes de estelionato, falsificação de documento, uso de documento falso e associação criminosa, podendo cumprir até 20 anos de prisão, se condenados.

           Seguindo todos os protocolos de cuidados do Ministério da Saúde em face da pandemia do Covid-19, a Polícia Federal continua trabalhando.

Da Assessoria Polícia Federal

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