quinta-feira, 28/03/2024
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Homem é preso por abuso de menina de 5 anos que registrou como filha

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      Assessoria /PJC-MT

         Um homem acusado de abusar sexualmente da enteada de 5 anos foi preso, na quinta-feira (18.02), na operação da Secretaria de Estado de Segurança Pública “Carga Máxima”. A vítima era registrada na carteira de identidade como filha do suspeito, E. P. C., 38, identificado nas investigações da Delegacia de Sorriso (442 km ao Norte).

               Segundo a Polícia, sempre que o acusado vinha da fazenda em que trabalhava, a mãe deixava que filha passasse o final de semana com o seu ex-companheiro, considerado pai da criança. Na última semana, quando o acusado devolveu a enteada, a menina começou a reclamar de dores na região genital.

                A mãe levou a criança ao hospital e desconfiado, o médico orientou que ela registrasse um boletim de ocorrência. Assim que foi acionada, a Polícia Civil deu início as investigações e em entrevista com a criança descobriu indícios de que ela vinha sendo abusada pelo padrasto.

              A vítima foi encaminhada ao fórum de Sorriso e em uma sala adaptada especialmente para oitiva de crianças com câmeras de filmagem, durante a conversa com uma psicóloga, em meio a vários objetos lúdicos, contou o que acontecia entre ela e o padrasto.

              Segundo o delegado Pablo Borges Rigo, o acusado assistia filmes pornôs com a enteada e posteriormente praticava os abusos. “Não chegou haver conjunção carnal, mas era bem possível que viesse acontecer, caso os encontros continuassem”, disse.

                O delegado representou pela prisão preventiva do suspeito na quinta-feira (19), decretada pela Justiça e cumprida por policiais civis, no mesmo dia. Em interrogatório, o acusado negou qualquer tipo de abuso contra a criança, dizendo que jamais faria isso com a “filha” e disse não entender o porquê da acusação.

                Durante as diligências, policiais receberam a informação de que o suspeito estaria fazendo acerto na fazenda onde trabalhava, indicando que possivelmente ele pretendia fugir.

Outros abusos

              O delegado Pablo Borges Rigo destacou que este é o terceiro caso de abuso de crianças, registrado em menos de um mês. Em um dos casos, um homem de 55 anos foi preso, no dia 29 de janeiro, acusado de abusar sexualmente das filhas de 2 e 3 anos e do enteado de 8 anos de idade.

              A denúncia chegou até a Polícia Civil depois que o enteado foi passar as férias com o pai biológico na cidade de Nova Xavantina (645 km a Leste). Quando estava no fim das férias o menino relutava em voltar para casa da mãe. Depois de insistência do pai, o menino revelou os atos libidinosos que sofria do padrasto, levando a descoberta dos abusos praticados pelo suspeito.

             No dia 2 de fevereiro, um avô acusado de abusar sexualmente da neta de 8 anos foi preso, após a mãe da garota constatar que a filha estava com dores na região genital. A vítima foi criada pelos avós paternos, uma vez que a mãe era muito nova quando engravidou da criança.

               A menina foi passar uns dias com a mãe, que ao dar banho nela percebeu que a filha estava com infecção urinaria e tinha dificuldades para fazer as necessidades fisiológicas de tanta dor que sentia. A criança foi internada no hospital, onde foi ouvida por policiais e pela asistente social e confirmou os abusos que sofria do avô. O acusado J. R.S.W., 54 for preso, mas negou o crime.

Sala Especial

                Através de uma parceria da Polícia Judiciária Civil, Conselho Nacional de Justiça e Juízo da Comarca de Sorriso, o município passou a ter uma sala especial para oitiva de crianças vítimas de crimes. A sala foi instalada no Fórum da cidade, visa o “depoimento sem dano”, sendo adaptada com câmeras de filmagem, instrumentos lúdicos e auxílio de psicólogos que conduzem a conversa.

            A estrutura busca a oitiva judicial de crianças e adolescentes que foram vítimas de crimes contra a dignidade sexual por meio de um procedimento especial, que consiste em um ambiente reservado e uma conversa informal e gradual de acordo com o estabelecimento da confiança entre o psicólogo e a vítima

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