terça-feira, 19/03/2024
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Pomada natural que cura feridas de diabéticos é criada por pesquisadores brasileiras

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Divulgação
  Uma descoberta de pesquisadoras brasileiras está ajudando a curar ferimentos de diabéticos. Trata-se de uma pomada natural, que apresenta resultados em uma semana.

             As orientadoras Thais Casagrande e Leila Maranho, com a aluna de mestrado Jéssica Martim, da Universidade Positivo, no Paraná, usaram a Cordia verbenacea – conhecida como erva baleeira, ou maria-milagrosa – porque o avô diabético de Jéssica fazia um chá com as folhas para ajudar na cicatrização.

DivulgaçãoFoto: Divulgação   Foi assim que criaram uma pomada feita com óleo da erva baleeira para curar ferimentos de diabéticos. A enfermidade é a principal causa de amputações de membros em todo o mundo.

A planta pode ser encontrada ao longo da restinga do litoral brasileiro e elas viram que seu óleo poderia ser aplicado diretamente nos ferimentos, em forma de pomada.

Melhora em 8 dias 

Para testar a descoberta, as pesquisadoras utilizaram ratos de laboratório, que tiveram diabetes induzido. As cientistas fizeram pequenos machucados nos roedores e os dividiram em dois grupos: um que utilizaria a pomada e outro que não usaria tratamento algum.

As cobaias foram observadas durante 18 meses de estudo, e os resultados surpreenderam: os animais tratados com a pomada apresentaram melhora na lesão apenas com oito dias de tratamento. Após 15 dias, a ferida já tinha fechado quase que totalmente.

“A cicatrização fica linda. Sem quaisquer problemas”, diz Leila Maranho.

As cientistas afirmam que a pomada não causa dor, ardência ou formigamento, nem tem cheiro forte.

“Importante ressaltar que o trabalho foi aprovado previamente pelo Comitê de Ética em Uso de Animais em Pesquisa da Universidade Positivo e seguiu as recomendações do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA), para garantir toda cautela e cuidados éticos com os animais”, disse Thais, em nota à imprensa.

Comercialização

O próximo passo das pesquisadoras é patentear o medicamento e tentar que alguma empresa farmacêutica se interesse em comercializá-lo.

“A pomada vai ser boa não só para quem tem diabetes. Ela pode ser usada em qualquer pessoa, sem qualquer restrição”, ressalta Jéssica.

A aluna de mestrado também acrescenta que o produto poderia ser mais barato em relação aos que existem no mercado atualmente e afirma que preservar a erva baleeira é essencial.

“As pessoas devem cultivar mais essa planta para preservar a espécie”, recomenda.

SonoticiaBoa / Com informações da Galileu

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