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PRESENTE DE NATAL: Irmãos reencontram irmã após 43 anos sem contato

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Maria Aparecida saiu de casa aos 16 anos para trabalhar em Rondônia.  “Não existe um Natal mais maravilhoso do que este”, diz Maria Aparecida.

Do G1 MT

Depois de mais de 40 anos, Maria Aparecida vai passar o Natal com os irmãos (Foto: Reprodução/TVCA)
Depois de mais de 40 anos, Maria Aparecida vai passar o Natal com os irmãos
(Foto: Reprodução/TVCA)

                   O Natal de uma família de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, será mais especial neste anos, com o reencontro da irmã que não viam há 43 anos. A aposentada Maria Aparecida Pinheiro, que mora em Porto Velho, desembarcou em Várzea Grande no domingo (18), para passar as festas de final de ano com os seis irmãos.

Hoje, aos 59 anos, Maria conta que aos 16 foi morar em uma fazenda em Rondônia, junto com a família com quem trabalhava como babá. Algum tempo depois, quando a patroa precisou voltar a Mato Grosso para tratamento médico do filho, Maria Aparecida fugiu para Porto Velho com o atual marido para se casar.

Com a saída de Maria da casa onde trabalhava, os irmãos acabaram perdendo contato com ela. “Minha patroa ficou muito tempo fora, nem sabia se voltava, acabava trabalhando como empregada doméstica ao invés de babá. Conheci meu marido, fugimos e estamos juntos até hoje”, explica Maria Aparecida.

Caçula dos 7 irmãos, Clarice Aparecida Pinheiro, que tinha apenas 3 anos de idade quando Maria foi embora, diz que não lembrava como a irmã era. Há cerca de 9 anos, foi Clarice quem fez as primeiras buscas. Ela procurou pela família que levou Maria, mas eles não sabiam seu paradeiro.

“Minha mãe ficou doente, perguntava muito por ela. Quatro anos atrás ela morreu sem ver a filha. Tentei até ajuda na imprensa, mas não achamos”, explica Clarice, que ainda conta que a semelhança entre Maria Aparecida com a mãe é enorme.

 
 

Depois de muitas buscas, o reencontro aconteceu graças à ajuda da sobrinha, Paloma Alexandra Martins, e da internet. Há alguns meses, Paloma postou as informações sobre Maria, junto com uma foto de uma das irmãs dela em uma página de busca de desaparecidos na internet. No dia 3 de dezembro, um cunhado de dona Maria viu a publicação.

A partir daí foi só alegria. No mesmo dia, Maria Aparecida e a família já conversaram pelo telefone. “Me senti muito feliz em poder ajudar minha mãe e meus tios. Através da internet eu consegui proporcionar essa felicidade e esse presente de natal para nossa família”, diz a sobrinha.

A emoção ao saber que tinha reencontrado a família foi tão intensa que dona Maria foi internada com princípio de infarto. “Fiquei sete dias internada para só depois poder viajar, foi uma emoção muito grande”, conta.

Depois da alta médica, Maria não perdeu tempo e embarcou para passar as festas de fim de ano em Várzea Grande. “Não existe um Natal mais maravilhoso do que este. É o primeiro em família depois de 43 anos”, diz.

Jandira Aparecida Pinheiro, irmã mais velha, lembra que a separação foi muito difícil. Por causa da idade, foi quem mais conviveu com Maria na infância e adolescência. “Eu dizia no telefone ‘minha irmã, só acredito pegando em você, vendo pessoalmente.’ A gente se falava, mas não dava pra acreditar”, conta emocionada.

Depois do reencontro, dona Maria conta que ficar longe da família não faz mais parte dos planos. Em janeiro ela volta para Rondônia, mas apenas para organizar a mudança. “Quero passar o resto dos dias com a minha família. Não esqueci eles em momento nenhum, pedi a muito Deus para ele nos unir”, diz.

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