sábado, 20/04/2024
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“Quanto mais me denunciam, mais cresço nas pesquisas”, diz Lula

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Ex-presidente fala de suposto complô do Judiciário com as elites e os meios de comunicação para impedi-lo de concorrer

Marcelo Sakate
veja.com
 Heitor Feitosa/VEJA.com

       O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou em vídeo divulgado nesse sábado que pretende ser candidato nas eleições presidenciais de outubro, apesar da condenação em segunda instância pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do apartamento triplex no Guarujá, no litoral paulista. Em tese, pela Lei da Ficha Limpa, Lula não poderá se candidatar, mas ele e o PT afirmam que vão buscar todos os meios legais para que possa concorrer.

           “Vou vencer esta parada no Brasil. Eles não querem que eu seja candidato, porque, quando mais me denunciam, quanto mais me perseguem, mais eu cresço nas pesquisas de opinião pública”, disse Lula em vídeo enviado aos chefes de estado e participantes de um encontro promovido pela União Africana sobre experiências de combate à fome no mundo. O ex-presidente embarcaria na quinta-feira (dia 25) para Adis Abeba, capital da Etiópia, para participar do encontro, mas teve que desistir depois que um juiz de primeira instância do Distrito Federal determinou a apreensão de seu passaporte.

            “Eles sabem que se eu for candidato, a chance de eu ganhar no primeiro turno é total”, disse Lula, em referência a um suposto complô do Judiciário com as elites do país e os meios de comunicação para impedi-lo de concorrer. Nas últimas pesquisas eleitorais, de diferentes institutos, o ex-presidente aparece em primeiro lugar nas intenções de voto.

           A defesa de Lula já entrou com recurso contra a decisão de apreensão do passaporte, sob alegação de que ele não pretende deixar de ter residência no país, como atesta a sua intenção de concorrer nas próximas eleições. Além disso, a defesa ressalta que já havia comunicado o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) da viagem marcada do ex-presidente para a África, com data de volta para 29 de janeiro, e que a corte de segunda instância não havia colocado objeção.

 

 

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