sexta-feira, 29/03/2024
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RELATOS DOS CURADOS DO CORONAVÍRUS: quando começou, a gente achou que não era muito sério, mas é.

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Por G1 SP

        A maioria das pessoas diagnosticadas com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), apresenta sintomas leves, a ponto de muitas vezes nem conseguir identificar o problema — isso acontece porque nosso corpo percebe a entrada do patógeno e contra-ataca, produzindo anticorpos.

Quem apresenta sintomas mais graves, entretanto, relata incômodos como falta de ar, cansaço, fraqueza, febre, tosse, dores de cabeça e no corpo antes de se recuperar da doença.

Leia, abaixo, relatos de quem se curou da Covid-19:

‘Dormia sem saber como ia acordar’

Recuperado da Covid-19, David Uip dá depoimento sobre a doença: ‘Não conseguia falar’

Recuperado da Covid-19, David Uip dá depoimento sobre a doença: ‘Não conseguia falar’

David Uip, de 67 anos, médico e coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo
“A semana que se seguiu foi de extremo sofrimento e, na semana seguinte, há uma semana, voltei a fazer o exame e a tomografia, e nesta tomografia apareceu a pneumonia. Então, esse sentimento de você se ver como médico, infectologista com uma pneumonia sabendo que, muito provavelmente, entre o sétimo e décimo dia ia complicar, eu quero dizer pra vocês que foi um sentimento muito angustiante, você ir dormir sem saber como ia acordar. Felizmente, Deus me ajudou e eu venci a quarentena. É o testemunho de quem já esteve com a doença, não é brincadeira. Então, por favor, aqueles que estão subestimando, achando que não é nada ou que é pouco, eu desejo ardentemente que não adoeçam. É um sofrimento muito grande.”

‘A gente dá mais valor ao abraço’

Curado do coronavírus, biólogo de Linhares, ES, fala sobre a recuperação

Curado do coronavírus, biólogo de Linhares, ES, fala sobre a recuperação

Francisco Freire, de 24 anos, biólogo, de Linhares (ES)
“Quero estar junto com a minha família. Abraçar é o que eu sinto mais falta e a gente dá mais valor ao abraço. Somos acostumados a estar perto e desde que eu descobri o coronavírus fiz o meu último contato e já fiquei afastado. Fiquei com o nariz entupido, não cheguei a ter coriza e nem febre. Eu tive uma dor de cabeça no fundo do olho. Como fiz exame de sangue na semana e as plaquetas estavam baixas, achei que pudesse ser uma dengue. Foi uma aflição, porque é um vírus bastante poderoso que tem uma contaminação rápida e não precisa de um hospedeiro para transmiti-lo. O coronavírus não pode ser tratado como uma ‘gripezinha’ e pode fazer o nosso sistema de saúde entrar em colapso.”

‘Usufruindo da vida, que é tão boa’

Pacientes que trataram o coronavírus relatam experiência

Pacientes que trataram o coronavírus relatam experiência

José Agostinelli, empresário, de Gravatal (RS)
“Quem diria que há duas semanas atrás eu poderia ter a felicidade de estar caminhando assim pelo meu jardim. Passei dias terríveis dentro do hospital porque o isolamento mexe muito com o psicológico e com o físico da pessoa. A pessoa está debilitada. Gostaria de deixar um recado para que todo mundo fique em casa, todo mundo obedeça a orientação da Vigilância Sanitária. Foi uma coisa que, além do físico, o psicológico tem que trabalhar muito porque a gente está isolado. A recuperação, graças a Deus, foi muito boa. Agora eu estou aqui, estou usufruindo já da vida, que é tão boa.”

‘O mais marcante é a dedicação’

Idoso de 72 anos deixa hospital de SC sob aplausos ao se recuperar de coronavírus

Idoso de 72 anos deixa hospital de SC sob aplausos ao se recuperar de coronavírus

Flávio Regianini, 72, de Florianópolis (SC)
“Fiz tomografia onde indicava possibilidade de ser a coronavírus e já fui foi colocado em apartamentos isolado, seguindo todos os protocolos. O mais marcante é a dedicação, a fraternidade em todos momentos manifestada pela equipe de profissionais do hospital. […] Estou em casa buscando uma melhor recuperação.”

‘Existe vida após o vírus’Claudio Oderich, vice-presidente do Grêmio — Foto: Lucas Uebel / Grêmio

Claudio Oderich, vice-presidente do Grêmio — Foto: Lucas Uebel / Grêmio

Cláudio Oderich, de 61 anos, vice-presidente do Grêmio, de São Leopoldo (RS)
Perdi a fome, não sentia mais aromas, sabores, o quente e o frio ficaram difíceis de definir, muita sede, mais sono que o normal e tive pouca febre, no máximo 38 graus. Fiz a quarentena junto com a minha esposa, meu filho, minha nora, sobrinhos, família. Cumprimos todas as regras da vigilância, fizemos isolamento residencial e foi bem tranquilo. Sofremos bullying. Mas estamos bem e podemos dizer que recuperados, o que é um alento para a sociedade. Queria deixar esse recado para as pessoas: existe vida após o vírus.”

‘Desacelerou o mundo e trouxe de volta para casa a família’

Um dos primeiros casos de coronavírus em Goiás, psicóloga diz estar curada da infecção

Um dos primeiros casos de coronavírus em Goiás, psicóloga diz estar curada da infecção

Nayana Oliveira, psicóloga e escritora, de Goiás
“Interessante pensar que o coronavírus, um vírus que ocasionou um surto de doença respiratória, desacelerou o mundo e trouxe de volta para casa a família. Não só isso, mas que exige o isolamento como tratamento proporcionando ao indivíduo a oportunidade de ficar próximo de si mesmo.”

‘Oportunidade de refletir como ser diferente, como ser uma pessoa melhor’Advogada Renata Berenguer, de 30 anos, é uma das pacientes com cura comprovada da Covid-19 — Foto: Arquivo pessoal

Advogada Renata Berenguer, de 30 anos, é uma das pacientes com cura comprovada da Covid-19 — Foto: Arquivo pessoal

Renata Berenguer, de 30 anos, advogada, de Recife (PE)
“A ficha só começou a cair quando voltava para a capital pernambucana após uma viagem a trabalho em Blumenau (SC). Quando pego o avião São Paulo/Recife, tento dormir e sinto uma sensação estranha. Puxava o ar e não vinha. Já tinha algumas pessoas de máscara, mas não imaginava. Eu nem sonhava em coronavírus, mas senti algo estranho. Os primeiros dias foram uma das piores partes. Aquela ansiedade de você saber se tem ou não, conviver com a possibilidade de passar para as pessoas que você ama. O que precisa ser feito é o isolamento. É esse gesto de amor. As pessoas vão sentir dor de cabeça e outros sintomas achando que não é nada. A única coisa a fazer é ficar em casa. Só nos resta isso. É uma oportunidade de refletir como ser diferente, como ser uma pessoa melhor.”

‘Dinheiro não é tudo. Quero agora estar entre as pessoas que amo e curtir cada dia’

Paciente ganha festa da equipe médica depois de 19 dias internado com coronavírus

Paciente ganha festa da equipe médica depois de 19 dias internado com coronavírus

Ireno Márcio Silva, 41, relações públicas, de São Paulo
“Jamais passou pela minha cabeça que eu estivesse com coronavírus. Antes de ir pela primeira vez no hospital, eu tinha ido pra academia e fiz bastante exercício. Achei que tivesse inflamado algum músculo das costas. Eu sentia um leve estado febril apenas, nem chegava a ser febre. Três dias depois de começar a tomar o remédio, as dores persistiam e perdi o olfato e o paladar. Isso me preocupou. Fui até o Samaritano e na hora a médica pediu radiografias e me internou. Passei por esse processo todo sozinho. Me internei sozinho e fiquei todos esses dias isolado, sem ver ninguém das pessoas que eu amo. A maioria das coisas que aconteceu comigo fiquei sabendo pelo WhatsApp, por amigos que criaram um grupo para passar informações para a minha família lá em Florianópolis. Como eles não tinham condições de vir a São Paulo para acompanhar, coube a eles fazer essa ponte. Sou muito grato a todos eles, mas, pra mim, esse foi o start para me fazer querer voltar pra casa. Dinheiro não é tudo. Quero agora estar entre as pessoas que amo e curtir cada dia da minha vida.”

‘Muita fé e esperança’Ivo Martins é delegado da Polícia Civil do Amazonas — Foto: Arquivo pessoal

Ivo Martins é delegado da Polícia Civil do Amazonas — Foto: Arquivo pessoal

Ivo Martins, de 47 anos, delegado da Polícia Civil do Amazonas
“Agora, recuperado, preciso voltar a trabalhar, é até bom para a saúde, também. Claro, vou retornar observando as cautelas necessárias, mas, nós da segurança pública, como serviço essencial, temos que estar trabalhando. […] Esse período de isolamento é um período bem complicado, não bastasse a doença, o confinamento traz algumas consequências, mas graças a Deus conseguimos superar. Muita fé em Deus, muita esperança e eu deixo a mensagem de apoio: passei por isso, e as pessoas que estão convalescendo também vão passar. Se Deus quiser vão ficar bem e, juntos, iremos construir um mundo melhor.”

‘Filme da vida passa várias vezes na cabeça’

Vídeo de paciente curado do coronavírus em Ribeirão Preto ganha as redes sociais

Vídeo de paciente curado do coronavírus em Ribeirão Preto ganha as redes sociais

Eric Consoli, de 41 anos, engenheiro aeronáutico, de Ribeirão Preto (SP)
Sete dias que passam um filme da sua vida várias vezes na cabeça. O que é a prioridade da sua vida, onde você usa o seu tempo, o que te vale? Sentia que você inspirava e o volume de ar vinha, mas não convertia em oxigênio para você seguir o metabolismo normal. Levantava para tomar banho, dava dez passos e ficava cansado. Recomendo que todo mundo fique em casa e poupe o máximo que puder. Tente não se expor e se não tiver jeito, tudo bem, mas se não, fique em casa. Cuide de seus entes queridos aí e espere a turbulência passar.”

‘Vivenciei momentos muito difíceis’Paciente que estava internada com Covid-19 recebe alta em Salvador neste sábado

Paciente que estava internada com Covid-19 recebe alta em Salvador neste sábado

Stella Cristina Bião, de 57 anos , de Salvador
“Vivenciei momentos muito difíceis que jamais imaginei um dia experimentar. Os efeitos colaterais dos medicamentos me fizeram muito mal. Mas com o profissionalismo multidisciplinar do Hospital da Bahia e a minha fé em Deus fizeram com que eu manifestasse meu Deus interior e transcendesse a tudo que estava acontecendo comigo de ruim neste mundo material.”

‘Vitória para nós, vitória para eles’Casal se recupera da Covid-19 e ganha aplausos na saída do hospital em Campinas

Casal se recupera da Covid-19 e ganha aplausos na saída do hospital em Campinas

José Roberto Reducino, de 64 anos, de Campinas (SP); a mulher dele, Eunice Reducino, de 63 anos, também teve a doença
“Fiquei surpreso. Eu achava que só os médicos e os enfermeiros da unidade iriam se despedir na porta, mas de repente tinham muitas pessoas batendo palmas. Foi uma vitória para nós e uma vitória para eles. Eles tiveram a brilhante ideia de trazer a gente para o mesmo quarto, isso nos encorajou muito. A nossa união de 42 anos de casado, o cuidado e o carinho um com o outro, ajudou bastante a gente. Eu tinha muita dor, aí via na televisão muita gente morrendo, aí entrou o medo da morte. A gente deita, tem falta de ar, vai andar, não consegue respirar. Vai falar, corta a voz. A sensação é que você está afogando sem água, um afogamento dentro do pulmão. É horrível.”

‘Estou tentando desfrutar esse momento familiar’

Antonio Carlos Minuzzi Filho, médico, de Porto Alegre
“Eu fico muito tempo brincando com a minha filha. Uma coisa que eu não fazia há anos é tocar violão, ela canta. Estou tentando desfrutar esse momento familiar, almoçar juntos. Eu poderia dizer que é um tsunami. O coronavírus entra no teu corpo, te derruba geral. Ele tira toda a tua energia.Tu não consegue fazer nenhuma atividade, tu fica acamada.”

‘Com apoio de todo mundo, com carinho, venci’

Paciente que se recuperou da Covid-19 fala sobre a doença

Paciente que se recuperou da Covid-19 fala sobre a doença

Vera Lúcia Ferreira, de 44 anos, recepcionista, de Rio Verde (GO)
“Eu comecei sentindo uma tosse seca, dor de cabeça, dor no corpo. Depois veio a febre. Foi quando eu resolvi entrar em contato com o pessoal da vigilância e pedi orientação. […] Não é só uma gripezinha boba. Tem que se cuidar mesmo. Minha cabeça ficou um turbilhão de coisas no momento. Pensava no meu pai, que mora comigo e é de idade. Nos meus filhos, no meu esposo. Mas já passou. Agora estou curada. Estou muito feliz, minha família está feliz. Foi muito assustador para todo mundo da família, mas tive apoio e estou aqui.”

‘É preciso evitar o vírus e fazer a quarentena’

Primeira paciente curada da Covid-19 no DF fala sobre doença e isolamento

Primeira paciente curada da Covid-19 no DF fala sobre doença e isolamento

Daniela Teixeira, de 48 anos, advogada, de Brasília (DF)
“O chão se abre, e o desespero toma conta da gente. O mundo está parado por conta do coronavírus, e você recebe quase uma sentença de morte. Quem estava dentro de casa comigo tinha que permanecer comigo. Meus filhos não podiam sair, porque poderiam levar o vírus para fora de casa. Ficamos os quatro confinados. Não é uma ‘gripezinha’ de forma nenhuma. Algumas pessoas vão ter a sorte que eu tive de passar por isso e ficar sem sequelas, mas hoje eu tenho três amigas internadas, na UTI. Uma delas em estado grave. É bem mais que uma ‘gripezinha’, pelo volume de pessoas que ela [doença] alcança, e pela gravidade que os sintomas podem ter, é preciso acreditar [na gravidade]. É preciso evitar o vírus e fazer a quarentena”

‘Não achei que fosse algo tão grave’

Médico de 30 anos pegou o coronavírus em foi para UTI

Médico de 30 anos pegou o coronavírus em foi para UTI

Vitor Pereira, de 30 anos, médico e atleta, de São Paulo
Comecei a ter febre, de leve a moderada, e que ia piorando, mesmo com medicação. Eu comecei a sentir outros sintomas, como a falta de ar, e procurei ajuda médica. […] A falta de ar começou leve, notei quando fui subir uma rampa e cansei e isso foi aumentando conforme os dias. Até para tomar banho eu sentia um pouco de cansaço. Os primeiros dias em que eu fiquei em isolamento, os sintomas foram piorando bastante, a falta de ar piorou e procurei novamente o pronto-socorro porque me senti ruim. Fizeram o teste e deu positivo. E fiquei 7 dias internado em seguida.”

‘Fiquem em casa, é a única forma de se proteger’

Pesquisador de 61 anos de São José dos Campos (SP), que não quis ser identificado
“Passei oito dias no hospital e aí sem ter quadro característico, febre, e tomando as medicações me dispensaram com a indicação de quarentena. Aí vim para casa e não saí mais. Aqui em casa nos primeiros dias me isolei da minha família também. Basicamente são duas coisas: máscara e álcool em gel. Fiquem em casa, é a única forma de se proteger.”

‘É importante essa questão do isolamento’

Professora de Lages que contraiu coronavírus reforça importância do isolamento

Professora de Lages que contraiu coronavírus reforça importância do isolamento

Cristina Yamaguchi, professora universitária, de Lages (RS)
“Foram 11 dias de tratamento dentro do hospital, totalmente incomunicável. Isso foi o que mais me afetou emocionalmente. As pessoas precisam ter consciência de que cada um de nós podemos ser um transmissor desse vírus. Então, é importante essa questão do isolamento.”

‘É importante que todos fiquem tranquilos’Fotógrafa potiguar Isadora Aragão foi uma das primeiras infectadas com o novo coronavírus no RN — Foto: Arquivo Pessoal

Fotógrafa potiguar Isadora Aragão foi uma das primeiras infectadas com o novo coronavírus no RN — Foto: Arquivo Pessoal

Isadora Aragão, de 28 anos, fotógrafa, de Natal
“Como já sofro de ansiedade, chegou uma hora que eu não sabia o que era sintoma do vírus e o que era da ansiedade. Então é importante que todos fiquem tranquilos. Abri meu perfil e tenho recebido muita mensagens, tanto com dúvidas sobre os sintomas, quanto em busca desse apoio emocional. O isolamento social precisa ser feito para evitar o grande número de contaminação e a superlotação dos leitos, que é o que está sendo preocupante em outros países. A gente sabe que o sistema de saúde não tem vaga para um número grande de doentes. Então é importante seguir as recomendações do Ministério da Saúde e da OMS e permanecer em casa.”

‘Foi um período muito difícil’

Médico de Mogi fala sobre como tem superado o coronavírus após receber alta

Médico de Mogi fala sobre como tem superado o coronavírus após receber alta

Austelino Ferreira Mattos, de 56 anos, médico de Mogi das Cruzes (SP)
“O sintoma que mais me incomodava mesmo era falta de ar. Eu me cansava muito. Aí você começa a perder o olfato, o paladar. Vai tomar água e a água está amarga. A dor no corpo é muito grande, e você se incomoda até de ficar deitado. Aqui em casa estou mais assistindo televisão, lendo meus livros. É fazer passar o tempo. Ainda me sinto um pouco cansado, mas é muito pouco. Se comparar com duas semanas atrás, está bem melhor. Não dá nem para reclamar. Foi um período muito difícil, porque, além da falta de ar, eu tinha que ficar muito tempo deitado. Às vezes doía muito as costas, tinha dor de cabeça. Era uma sensação ruim. Não conseguia comer nada porque não tinha fome. A única coisa que conseguia tomar era suco, e água só se fosse com gás, porque a normal amargava na boca.”

‘Ataca o nosso espírito’Paciente teve alta hospitalar após ficar internado em UTI com coronavírus — Foto: Arquivo pessoal

Paciente teve alta hospitalar após ficar internado em UTI com coronavírus — Foto: Arquivo pessoal

Bosco Couto, de 49 anos, consultor de marketing, de Fortaleza
“Ficar nesta hora isolado totalmente só, sem ninguém seu por perto é muito ruim. Tive medo de não me despedir das pessoas. Esta é uma doença forte e cruel, pois além do corpo, ela ataca o nosso espírito. Ficar isolado não é fácil, não ter certezas não é fácil e ficar sem ar é desesperador. […] Melhorei o astral quando cheguei em casa. Mesmo isolado no quarto, com porta fechada e sem ter contato com meu filho e esposa, sabia que eles estavam do outro lado da parede e isto faz uma diferença grande.”

‘É um momento de união e diálogo’Marcelo Thomé, presidente da Fiero — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Marcelo Thomé, presidente da Fiero — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), de Porto Velho
“De fato estou recuperado da doença, já tive alta e posso retornar ao convívio social. Neste momento estou a disposição para ajudar no processo de enfrentamento à crise. A solução cabe ser construída por todos, esse é um momento de união e diálogo. Não é fácil receber o teste positivo. Os três primeiro dias da doença foram os mais agudos, onde eu tive febre, indisposição, perda do paladar e olfato. Mas a recuperação se deu naturalmente eu fiquei em repouso e isolado.”

‘Estou aqui para pedir para vocês ficarem dentro de suas casas’Casal é aplaudido ao receber alta de hospital após contrair coronavírus em Penápolis

Casal é aplaudido ao receber alta de hospital após contrair coronavírus em Penápolis

Maria Alves Pereira Teixeira, cozinheira, de Penápolis (SP)
“Meu marido foi para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), e eu fiquei no isolamento na Santa Casa. Graças a Deus nós fomos muito bem cuidados pela equipe toda. Eu queria agradecer a todos os funcionários do hospital. Nós fomos vítimas da Covid-19. Eu estou aqui para pedir para vocês ficarem dentro de suas casas, porque nós também não acreditávamos. Quando começou, a gente achou que não era muito sério, mas é.”

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