Robô Tejota entra em funcionamento nesta sexta(27) informando ao cidadão os serviços prestados pela Justiça Estadual

 Desde as primeiras horas desta sexta-feira (27/11), todo cidadão passou a contar com um importante aliado na hora de acessar informações sobre os serviços prestados pelo Poder Judiciário de Mato Grosso. Trata-se do Tejota, um nome simpático para um robô que responde de maneira rápida e precisa as principais dúvidas dos usuários, 24 horas por dia, sete dias por semana, e que foi originalmente batizado como Tecnologia Judicial Otimizada para Atendimento.

As informações armazenadas pelo robô foram prestadas pelas Coordenadorias do Tribunal de Justiça e tratam dos mais diversos assuntos: trâmite processual, emissão de certidão, PJe, documentos, processos seletivos, tudo respondido em forma de simulação de um diálogo. O serviço está disponível no Portal do TJMT, ao final da página, do lado direito da tela.

Juiz auxiliar da Presidência e coordenador do Núcleo de Inovação do TJMT, Luiz Octávio Saboia Ribeiro explica que o robô, ou chatbot, é destinado aos usuários internos e externos com a intenção de facilitar a busca por informações dos serviços prestados pela Justiça Estadual sem que o usuário tenha que ficar navegando e procurando a informação que precisa nas páginas do site.

“A grande finalidade é que essa busca por informações se torne mais assertiva, mais objetiva, e, principalmente, que seja fornecida ao cidadão, à sociedade, aquela informação desejada, aquela informação específica que possa solucionar sua dúvida naquele momento”, destacou o magistrado.

De acordo com Saboia, a iniciativa foi apresentada pelo servidor Pablo Marquesi, da Coordenadoria Judiciária, ao Núcleo de Inovação, que prontamente viu potencial na ferramenta e agregou a iniciativa ao portfólio de produtos que está desenvolvendo.

A construção da inteligência do robozinho contou com apoio de várias áreas, como Tecnologia da Informação, Comunicação, Presidência, gabinete do juiz auxiliar e do próprio Núcleo de Inovação, ou seja, todos envolvidos no desenvolvimento do produto para que ele pudesse responder corretamente às perguntas.

Essa primeira “versão 1.0”, conforme o magistrado, será aperfeiçoada aos poucos em função dos muitos serviços ofertados pelo Poder Judiciário. “A base de conhecimentos, a base de dados, estará sendo alimentada constantemente pelas áreas do Tribunal e pelo Núcleo”, ressaltou o magistrado, explicando que o robô tem capacidade de começar a compreender as perguntas que os usuários fazem e para as quais ele não possui resposta.

“Isso vai possibilitar que nós alimentemos esse robô com essa base de dados que muitas vezes é solicitada pelos usuários”, concluiu o coordenador do Núcleo de Inovação.