Secretário Max Russi disse que não vão aceitar que ruas sejam trancadas e a polÃcia agiu de forma correta
Imagem reprodução vÃdeo
     Os três servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT) presos, nesta manhã de terça-feira (31) durante manifesto no Palácio Paiaguás, negam que tenham cometido qualquer tipo de desacato contra os policiais militares.
        A prisão de dois deles foi gravada por outros servidores que participavam do movimento e o vÃdeo circulou pelas redes sociais. O terceiro contou que somente estava próximo da viatura e teve sua prisão determinada pelo major que coordenava a ação.
 O vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado Allan Kardec (PT), e a deputada Janaina Riva (PMDB) acompanharam a soltura dos três na Central de Flagrantes (Cisc) do bairro Planalto.
 Os três acusam os policiais de agirem com força e violência, além de usarem gás e spray de pimenta, principalmente contra a servidora Catherine Matos. Ela relatou que foi algemada e deixada em exposição na entrada da Casa Civil.
 Para a presidente do Sindicato, Daiane Renner, a ação só fortaleceu o movimento que, após as imagens circularem, recebeu a solidariedade e o apoio de todo o estado, até mesmo daqueles que não aderiram à greve.
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No fim da tarde desta terça-feira, o secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi, disse que em nenhum momento o governo deixou de negociar com os servidores do Detran, até pelo prejuÃzo que essa greve tem causado ao Governo de Mato Grosso.
 O secretário argumentou que o Estado entende a manifestação como “válida e legitima”, mas não vai aceitar o radicalismo do Sinetran e nem que as ruas sejam trancadas e que, por isso “a PolÃcia Militar agiu de forma correta e fez o seu deve, de manter a ordem”.