quinta-feira, 28/03/2024
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Situação crítica da BR-163 no Pará é acompanhada pelo secretário de Infraestrutura de MT

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Secretário Marcelo Duarte, em reunião com o governador Pedro Taques – Foto por: José Medeiros/Gcom-MT

Secretário Marcelo Duarte, em reunião com o governador Pedro Taques
Ericksen Vital e Betell Fontes | Sinfra-MT 

      Com o objetivo de acompanhar de perto a situação do trecho não pavimentado da rodovia BR-163, que está praticamente intransitável devido às fortes chuvas, o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte, chegou ao estado do Pará, na manhã desta sexta-feira (03.03). Ele, que é o atual presidente do Conselho Nacional de Secretários de Transportes (Consetrans), está acompanhado dos diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT).

             O agronegócio mato-grossense projeta perdas milionárias, e o escoamento da safra de soja e milho foi comprometido pela gravidade da situação. Isso porque cerca de cinco mil caminhões carregados, que seguiam para os portos paraenses do Arco Norte, estão parados em meio aos atoleiros em trechos da estrada.

          Por se tratar do pico da safra, as transportadoras já contabilizam aproximadamente R$ 50 milhões em prejuízos imediatos, e estimam perdas ainda maiores, caso a situação persista. A rodovia já é a segunda rota mais importante para escoar a safra agrícola mato-grossense para os portos de Miritituba e Santarém, de onde os produtos são embarcados para mercados internacionais, como o da China e Europa.

               “Por determinação do governador Pedro Taques, estamos em conjunto com o Governo do Estado do Pará e com os diretores do DNIT, fazendo uma visita aos pontos que tivemos problemas sérios nos últimos dias por conta dos atoleiros da BR-163. A intenção é acompanhar de perto esta situação e garantir, junto ao DNIT, que os 90 km que faltam para a pavimentação total desse trecho estejam concluídos o mais breve possível”, disse Marcelo Duarte.

            O Governo do Pará encaminhou um helicóptero para que a comitiva possa sobrevoar a região, detectando os trechos mais críticos. Com o aparecimento do sol nos últimos dias, as filas dos caminhões diminuíram, mas os danos por falta da pavimentação são enormes.

             “O prejuízo é total para Mato Grosso, por não possuir esse modal que é importantíssimo e precisa ser concluído imediatamente, sendo que o potencial de exportação de soja e milho por esta rota para a economia é enorme. Mato Grosso perde mais de R$ 2 bilhões por ano devido à falta de pavimentação da BR-163 no estado do Pará”, afirmou o titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT).

A manutenção e a pavimentação da BR-163 são de responsabilidade do DNIT, que é vinculado ao Ministério dos Transportes. A direção nacional do Departamento e representantes do Exército Brasileiro devem participar da vistoria.

Na atualidade, o trecho da divisa entre os estados de Mato Grosso e Pará até o porto de Miritituba é de 668 km, sendo que só 86% da pavimentação estão concluídos, e ainda faltam 90 km. Já de Miritituba a Santarém, o trecho é de 335 km, e ainda restam 86 km para asfaltar (75% concluídos).

O escoamento dos grãos de Mato Grosso pela BR-163 até o estado do Pará reduz em aproximadamente mil quilômetros a distância aos portos, se comparada com a extensão da saída para o Sudeste. Por isso, o Governo do Estado acredita que o problema precisa ser resolvido imediatamente, pois a situação afeta não somente os estados envolvidos e empresários, mas todo país.

Apesar de não finalizada, a rota da BR-163 encontra-se em pleno funcionamento para o escoamento da safra de grãos. A rodovia dá acesso aos principais portos do chamado Arco Norte (como Miritituba e Santarém). Caminhões com origem nos municípios agrícolas do Norte de Mato Grosso levavam em média sete dias para chegarem aos portos do Sudeste, enquanto que para o Pará são apenas três dias. O potencial de escoamento total é de 35 milhões de toneladas por esta rota.

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