terça-feira, 16/04/2024
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TETRAPLÉGICO: pit bull condenado à morte volta a andar

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Foto: Reginaldo dos Santos/EPTV

Foto: Reginaldo dos Santos/EPTV

Jon estava desenganado e sem nenhuma esperança de voltar a andar.

    Há um ano o cão da raça pit bull teve a eutanásia recomendada por ter ficado tetraplégico depois de uma lesão nas vértebras do pescoço.

     Após 5 meses de sessões de acupuntura, ozônioterapia e fisioterapia avaliadas em cerca de 4 mil reais, ele já pode andar tranquilo pela casa da dona, em Araraquara, no interior paulista.

Jon cresceu bastante e, segundo a educadora física Daniela Fais, contrariou diagnósticos de veterinários que disseram que o cão não movimentaria mais as patas e não teria qualidade de vida.

“Ele anda super bem, mas tem suas limitações. Tento evitar que corra ou pule demais e ainda controlo o peso para não sobrecarregar a coluna”, disse a dona.

Doações

O cão, que está com 1 ano e 2 meses e pesa 46 quilos, nasceu no dia 1º de maio de 2016 e chegou à casa de Daniela com 35 dias de vida, chorando de dor e precisando de ajuda até para comer.

A educadora procurou tratamento para o animal e chegou até o veterinário Rodrigo Ferraz Scatolin que diagnosticou a lesão nas vértebras.

Como o tratamento ficaria caro, Daniela recorreu às redes sociais e conseguiu 615 reais de uma vaquinha on-line.

Pra completar, muitas pessoas fizeram doações em dinheiro pessoalmente.

Ela também recebeu ração e produtos para fazer rifas.

“Paguei consultas, sessões e remédios porque ele teve recaídas durante o processo de tratamento. A ideia da página me ajudou nesse custo, não tinha noção de quanto ia gastar. Eu já tinha mais 12 animais e saiba que seria complicado, bancar o tratamento dele”, contou.

Família animal

Jon divide o espaço na casa com outros quatro cães e oito gatos. Para ele, há um canil de aproximadamente 6 metros de comprimento. Ali ele passa o dia com os seus brinquedos.

Já durante a noite vai para o quarto da dona, onde dorme em uma cama box viúva ortopédica com direito a lençol, cobertor e edredon.

Jon gosta de comer ração a base de cerais e frango. Entre o almoço e o café da tarde ganha uma maça ou uma banana e à noite recebe mais uma poção de ração antes de ir para a cama.

Segundo a dona, o pit bull é muito dócil e atualmente passa por adestramento.

“Como ele é muito grande, preciso que seja obediente, principalmente quando vamos passear na rua. Ele é bem mimado e por ser um pit bull as pessoas assustam”, disse.

Jon está com 1 ano e 2 meses e pesa 46 quilos (Foto: Daniela Fais)

Paixão por Jon

Daniela contou que o convívio com Jon a fez mudar de postura.

Ela disse que antes era um pouco egoísta e vaidosa demais e que isso se perdeu com o tempo, dando espaço à humildade e solidariedade.

A princípio, a ideia era curar o pit bull e colocá-lo pra adoção.

“Mas aí eu me apaixonei por ele, fiquei preocupada com os cuidados que ele precisa para o resto da vida e resolvi ficar com ele.

A lição que fica é: não desista do seu animal.

Mesmo quando há uma situação de doença, procure diversas opiniões antes de tomar qualquer atitude radical”, ressaltou.

G1 Araraquara

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