sexta-feira, 19/04/2024
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Vereador acionará Justiça se CPI do Paletó for a portas fechadas

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Conforme Gilberto Figueiredo, nem mesmo eles vão poder registrar ou transmitir as oitivas

 Imagem ilustrativa/web
paletoDA ASSESSORIA

             Seguindo uma lógica contrária aos princípios constitucionais da publicidade e transparência, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na Câmara Municipal de Cuiabá para investigar a suposta quebra de decoro do prefeito Emanuel Pinheiro, decidiu em reunião na manhã desta sexta-feira (1º) que as oitivas serão realizadas às portas fechadas. 

              Além de impedir a participação da imprensa e da população, a comissão formada pelos vereadores Marcelo Bussiki (PSB), Adevair Cabral (PSDB) e Mário Nadaf (PV) decidiu que nem mesmo os demais vereadores possam registrar ou transmitir as oitivas. 

            “Eu sou inteiramente contrário a essa decisão tomada pelos vereadores que compõem a CPI, principalmente, porque claramente são violados os princípios da publicidade e transparência dos atos públicos. A população cuiabana tem direito de acompanhar cada fase da CPI, assim como nós vereadores não podemos ser impedidos de dar publicidade a um ato, que por excelência deve público”, defende o vereador Gilberto Figueiredo (PSB). As oitavas devem iniciar-se nos próximos dias.

                A CPI do Paletó, como tem sido chamada pela imprensa, investigará a suposta quebra de decoro do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), quando ainda era deputado estadual, e que supostamente teria se envolvido em um escândalo de corrupção chefiado pelo ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa. 

MANDADO DE SEGURANÇA – Para que a decisão da comissão processante da CPI do Paletó, de que as oitivas sejam feitas em segredo ainda é necessária a protocolização da decisão junto à Mesa Diretora da Câmara. 

O vereador Gilberto Figueiredo revelou que caso a decisão prevaleça, entrará com um mandado de segurança, que já conta com apoio de outros parlamentares para garantir que o direito da publicidade e transparência não sejam cerceados pela decisão estrategista da comissão processante. 

“É impressionante as manobras espúrias que forças contrárias ao interesse público empenham para diminuir a publicidade e elucidação dos fatos. Enquanto alguns membros da base aliada ficarem presos a este tipo de politicagem ultrapassada, Cuiabá não vai caminhar rumo ao desenvolvimento”, pontua Gilberto Figueiredo.

 
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