O mercado brasileiro de soja apresentou volatilidade nesta quarta-feira (24), ainda que, no fechamento, os preços tenham ficado estáveis, em sua maioria. Isso porque a Bolsa de Chicago chegou a subir mais de 1%, nos melhores momentos, depois oscilou bastante.
As cotações que não estabilizaram no Brasil, caíram. O volume de negócios reportados hoje permite estimar a negociação de 80 a 120 toneladas no dia.
Veja os preços da saca de 60kg nas principais praças:
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mistos, mas com perdas predominantes. Julho subiu, agosto ficou estável e as demais recuaram, em uma estreita margem e em dia de volatilidade.
A aversão ao risco no mercado financeiro trouxe apreensão aos investidores e, por isso, a tentativa de alta não se sustentou. A indefinição sobre o teto de gastos norte-americano pressionou bolsas e elevou o dólar. O petróleo subiu e limitou as perdas internas.
O plantio segue avançando sem maiores problemas nos Estados Unidos. No entanto, há boletins indicando poucas chuvas e temperaturas elevadas em junho, o que poderia comprometer o desenvolvimento das lavouras. Contudo, de concreto, nenhum empecilho até o momento.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 2,00 centavos ou 0,15% a US$ 13,24 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,85 por bushel, com perda de 2,75 centavos de dólar ou 0,23%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com perda de US$ 4,20 ou 1,03% a US$ 402,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 48,00 centavos de dólar, com alta de 0,24 centavo ou 0,50%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,34%, sendo negociado a R$ 4,9540 para venda e a R$ 4,9520 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9360 e a máxima de R$ 4,9660.