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A Carência de Consciência Ambiental

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             Ao encerrarmos a SEMANA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, gostaria de compartilhar uma reflexão sobre a falta de  consciência tanto da parte dos governantes quanto da parte dos cidadãos em relação à realidade em que nosso planeta vive. É evidente a inexistência de política ambiental eficaz, a falta de reconhecimento dos impactos das ações no meio ambiente, bem como a carência de adoção de medidas que visem à conservação e preservação dos recursos naturais. Sendo tratada com indiferença, ignorada a conexão existente entre as ações humanas e os problemas que afetam o meio ambiente, como a degradação dos ecossistemas, a escassez de água nos rios, a destruição de nascentes, a perda da biodiversidade, a poluição da água e do ar e o desmatamento.

           São poucas as pessoas que agem de forma responsável e promovem a consciência ambiental visando garantir a sustentabilidade do planeta e uma vida saudável para as futuras gerações. E esse pouco caso em relação ao meio ambiente, o desprezo pelas causas ambientais, a frieza do coração do homem ao pensar apenas no hoje sem se preocupar com as consequências no amanhã, guarda semelhança com algumas passagens bíblicas, como em que Noé, a pedido de Deus construiu a ARCA, quando o Criador se entristeceu com a maldade da sua criação, o ser humano, que pensava apenas em si mesmo e em seus próprios interesses e desejos (Gênesis 6:6).         

          Certamente, Noé recebeu muitos insultos ao construir uma arca tão grande, preparando-se para um dilúvio, mesmo sem qualquer sinal de chuva. Mas seu temor, seu compromisso e respeito por Deus, bem como  o senso de proteção e amor por sua família não o deixaram desistir diante os obstáculos e as críticas. 

           Lamentavelmente, muitas pessoas, além de não agirem, têm maneiras maliciosas e irresponsáveis de minar a vontade daqueles que estão fazendo algo. Assim, alguns daqueles poucos que abraçam as causas ambientais, conscientes da necessidade de agir em prol do meio ambiente em que vivemos, acabam desistindo. Agindo muitos, tal qual Pilatos(Mateus 27:24), lavando as mãos, dizendo: “Cansei, desisto, que se dane o meio ambiente!”. Esquecendo eles que a inação e a falta de ação podem ter sérias consequências para sua própria vida e para as vidas dos seus familiares, uma vez que existem várias doenças decorrentes dos riscos ambientais como a poluição do ar. Sendo os riscos da degradação do ecossistema evidenciados recentemente pela pandemia da Covid, que vitimou milhões de pessoas em todo o mundo.

             Sabemos que cada indivíduo tem o poder de fazer a diferença. Que a   consciência ambiental seja despertada nas pessoas para que possam agir de forma responsável e sustentável, reconhecendo que suas ações podem ter um impacto significativo no futuro do nosso planeta.

              Quando Deus criou o Jardim do Éden, deu a Adão a chave e o designou como administrador daquele planeta, ordenando-lhe que cuidasse daquele belo ambiente, conforme está escrito na Bíblia em Gênesis 1:26: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”. E também em Gênesis 2:15: “Tomou, pois, o Senhor Deus o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e  guardar”.

*Deusenilde B Luz / Bacharel em Serviço Social e Editora da Folha de Colider