O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios. Com as retrações de Chicago e do dólar, além dos prêmios fortemente negativos, os preços da oleaginosa caíram nas principais praças de comercialização do país.
Houve registro de movimentações, porém em volumes pouco expressivos. Conforme analistas de Safras & Mercado, é difícil estimar um número aproximado.
Veja as cotações da soja no Brasil:
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços perto da estabilidade, predominando as perdas.
O dia foi de muita instabilidade, com os investidores aproveitando para realizar lucros e esperar a decisão sobre os juros norte-americanos.
A queda do petróleo, de quase 2%, ajudou na correção. Mas o dólar em baixa frente a outras moedas limitou as perdas.
Em relação aos juros americanos, o banco central daquele país optou por manter as taxas inalteradas, o que já era esperado. No entanto, sinalizou que esta pausa pode não ser definitiva e revisou para cima suas previsões de juros para 2024 e 2025.
Contratos futuros
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 11,00 centavos ou 0,78% a US$ 13,88 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,40 por bushel, com ganho de 0,50 centavo de dólar ou 0,04%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com perda de US$ 7,80 ou 1,96% a US$ 389,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 55,96 centavos de dólar, com alta de 0,53 centavo ou 0,95%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,96%, sendo negociado a R$ 4,8140 para venda e a R$ 4,8120 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8100 e a máxima de R$ 4,8680.
