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Ciclone extratropical provoca morte de onze pessoas no Ri Grande do Sul

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consequências da passagem de ciclone pelo Rio Grande do Sul
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consequências da passagem de ciclone pelo Rio Grande do Sul

Onze pessoas morreram e 18 permanecem desaparecidas no Rio Grande do Sul após temporais provocados pelo ciclone extratropical que atinge o estado desde quinta-feira (15). Mais de 2.330 pessoas estão desabrigadas e 602 desalojadas .

Três pessoas morreram em razão dos efeitos do ciclone no município de Maquiné, duas em São Leopoldo, uma em Novo Hamburgo, uma em Caraá, uma em Bom Princípio, uma em São Sebastião do Caí, uma em Esteio e uma em Gravataí.

Seguem desaparecidas 18 pessoas em Caraá e duas em Três Forquilhas. No total, 41 municípios foram atendidos.

Na manhã deste sábado (17), uma comitiva formada pelo governador Eduardo Leite, pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, vistoriou regiões que foram fortemente atingidas pelo ciclone extratropical que passou pelo estado entre quinta e sexta-feira (16).

Segundo Leite, entre as vítimas fatais está um bebê de quatro meses, que estava em uma área alagada e não conseguiu ser retirado a tempo para tratar de problema de saúde anterior às chuvas.

A Defesa Civil do estado emitiu alerta para a chuva intensa e ventos fortes nas regiões da Serra, Litoral Norte e Metropolitana de Porto Alegre neste fim de semana. Leite ressaltou a importância de moradores do estado em fazer o cadastro para receberem os alertas por SMS. Basta enviar mensagem de texto para 40199, com o CEP do morador.

De acordo com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, as cidades afetadas atuam em conjunto com governo local e federal para agilizar a elaboração de planos de trabalho. O documento é um pré-requisito para liberação de recursos federais. Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para atendimento à população afetada.

“Nós costumamos, quando trabalhamos conjuntamente com estados, município e União, reconhecer e aprovar sumariamente [os planos de trabalho] porque evita diligências. Fez um plano de reconstrução de uma ponte e quando entra no sistema, a gente aprova em até 48 horas já está disponibilizando o recurso para o município tocar as atividades”, afirmou Góes. As ações envolvem socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada.

No início da tarde, os ministros Waldez Góes, e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, sobrevoaram neste sábado (17) cidades do Rio Grande do Sul.

“Visitamos o município de Caraá, onde muitas famílias foram atingidas pelo ciclone e chuvas dos últimos dias. Presidente Lula nos deu a missão de apoiarmos as regiões afetadas com os recursos necessários para amparar quem perdeu bens e abrigo nesse momento difícil. Estamos juntos!”, publicou Pimenta em sua conta no Twitter.

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