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        O Grupo Frialto paralisou, nesta sexta-feira, as atividades na planta de abate e processamento de carnes em Sinop, e deverá encaminhar, nos próximos dias, a demissão de aproximadamente 700 funcionários. A partir desta sexta, todos foram colocados em ‘férias coletivas’ de 15 dias, enquanto a direção providencia os desligamentos.
         A capacidade de abate da planta é de 500 cabeças por dia, mas estaria trabalhando ociosa, mandando para o gancho menos da metade disso. A direção alega prejuÃzos financeiros. Em 2010, o grupo entrou em recuperação judicial e chegou a fechar seis frigorÃficos (três em Mato Grosso, um no Mato Grosso do Sul, um em São Paulo e outro em Rondônia).
           Naquela época, o Frialto declarou dÃvida de R$ 564 milhões, sendo R$ 453 mi com instituições financeiras, R$ 97 mi com pecuaristas, R$ 8 mi de frete e R$ 6 mi de dÃvidas trabalhistas. A Justiça aprovou a recuperação judicial e o grupo iniciou o pagamento parcelado dos prejuÃzos.
         Aquele revés financeiro fez os empresários deixarem de abater bois nos frigorÃficos de Jundiaà (SP) e Iguatemi (MS). As indústrias em Mato Grosso e em Rondônia foram reativadas nos anos seguintes. Ainda não há informações se o fechamento de Sinop vai impactar as unidades do Frialto em Nova Canaã do Norte e Matupá (650 e 700 km de Cuiabá, respectivamente), e a de Ji Paraná (RO), que estão em atividade.
NR
É lastimável! Em Colider também o FrigolÃder está demitindo pessoas para corte de gastos.
