Foto: Reprodução.
Você sabia que existem várias moedas que podem valer verdadeiras fortunas? E você sabia que algumas delas estão em circulação e podem estar até mesmo na sua carteira? Em alguns casos elas podem valer até R$ 10 mil.
O que torna essas moedas tão valiosas é um conjunto de fatores. Muitas vezes um pequeno erro na cunhagem, ou seja, na hora da fabricação da moeda, faz com que ela seja diferente das demais e por isso, mais rara e mais valiosa.
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Há também os casos de moedas comemorativas lançadas pela Casa da Moeda. Para quem é colecionador, esses ítens representam preciosidades. Então, vale sempre a pena ficar de olho nas moedas que você recebe por aí.
Quer saber quais são essas moedas valiosas? Então confira a lista abaixo.
Moedas que podem valer até R$ 10 mil
Há uma ampla variedade de moedas que são muito procuradas por aqueles que se dedicam à ciência numismática, ou seja, que pesquisa e coleciona moedas, cédulas e medalhas. Confira abaixo algumas dessas moedas e as razões para que sejam consideradas preciosidades.
1. Moeda da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Lançada em 1998, essa moeda de R$ 1 pode valer até R$ 1.100. De todas as moedas de R$ 1 já lançadas pelo Banco Central, essa é a que teve menor tiragem – apenas 600 mil unidades – sendo, portanto, muito rara.
2. Bandeira dos Jogos Olímpicos
Entre as moedas de R$ 1 valiosas, a moeda da “entrega da bandeira olímpica” que celebra a passagem dos jogos olímpicos de Londres em 2012 para oRio de Janeiroem 2016 é uma das mais cobiçadas, uma vez que sua tiragem foi de apenas 2 milhões de unidades. Ela foi lançada em 2012 e pode ser encontrada à venda por mais de R$ 350.
Além dessa moeda da bandeira, entre 2012 e 2016 também foi emitido um conjunto de moedas relacionadas aos esportes olímpicos. Foram, ao total, 16 modelos nessa edição especial e apesar de elas terem sido emitidas em maiores quantidades – tiragem foi de 19.980.000 unidades -, oconjunto pode valer até R$ 7 mil.
Os modelos foram os seguintes:
- Atletismo, circulação começou em 2014;
- Natação, circulação começou em 2014;
- Paratriatlo, circulação começou em 2014;
- Golfe, circulação começou em 2014;
- Basquetebol, circulação começou em 2015;
- Vela, circulação começou em 2015;
- Paracanoagem, circulação começou em 2015;
- Rúgbi, circulação começou em 2015;
- Futebol, circulação começou em 2015;
- Voleibol, circulação começou em 2015;
- Atletismo paralímpico, circulação começou em 2015;
- Judô, circulação começou em 2015;
- Boxe, circulação começou em 2016;
- Natação paraolímpica, circulação começou em 2016;
- Mascote Vinícius, circulação começou em 2016;
- Mascote Tom, circulação começou em 2016. 3. Moeda de 1 real de 1999 Embora não se trate de uma moeda comemorativa, a moeda de R$ 1 de 1999 teve uma tiragem de apenas 3,84 milhões de unidades, o que a fez se tornar valiosa e bastante procurada. No mercado relacionado, essa moeda chega a valer mais de R$ 300, o que pode variar para mais ou para menos dependendo do seu estado de conservação. javascript:window[“$iceContent”] 4. Comemoração ao 40º Aniversário do Banco Central Essa foi lançada em 2005 e teve uma tiragem de 40 milhões de unidades e por ser especial, em comemoração aos 40 anos do BC, se tronou interessante e bastante procurada. Na internet é possível encontrar unidades a R$ 30. Créditos: Divulgação E vale destacar que as moedas comemorativas dos 50 anos do banco também foram lançadas depois delas e a tendência é que com o passar do tempo as anteriores se tornem ainda mais valiosas. 5. Centenário de Juscelino Kubitschek Em homenagem aos 100 anos do ex-presidente Juscelino Kubitschek – que ficou conhecido pela construção de Brasília – em 2002 foi criada uma moeda comemorativa de R$ 1. Na ocasião, o Banco Central lançou lançou 50 milhões de unidades. Em seu estado flor de cunho, a moeda é vendida por mais de R$ 20. Créditos: Divulgação 6. Moeda de 1 Real de 2014 O ano de 2014 teve uma produção bem menor de moedas de R$ 1 – apenas 11,9 milhões de unidades. Por isso, qualquer moeda comum que tenha cunhada em si esse ano passou a ser valiosa. Em seu estado flor de cunho essa moeda de R$ 1 é vendida por R$ 30. 8. Moeda de 1 Real do Cinquentenário do Banco Central 10 anos após o lançamento da moeda comemorativa dos 40 anos do BC, foi a vez do lançamento da moeda dos 50 anos, em 2015. A tiragem foi de 50 mil unidades e atualmente elas estão valendo cerca de R$ 10 cada. 9. 25 anos do Plano Real A moeda de R$ 1 comemorativa ao 25º aniversário do Plano Real apresentava a figura do beija-flor em uma de suas faces. Ela foi lançada em 2019 e teve uma tiragem de 25 milhões de unidades. Atualmente é possível adquirir um exemplar por R$ 7, no estado flor de cunho.
- Erros que valem muito Lá no início dessa matéria comentamos que muitas vezes cédulas e moedas com algum erro de cunhagem se tornaram relíquias por sua raridade ou mesmo por serem únicas. Veja algumas delas abaixo.
- Moeda de R$ 1 com núcleo deslocado do Centenário de Juscelino Kubitschek: a moeda de R$ 1 em comemoração ao Centenário de Juscelino Kubitschek que apresenta a parte prateada deslocada do centro pode custar até R$ 1 mil;
- Disco único: há dois metais utilizados na fabricação das moedas de R$ 1: um prateado e outro dourado. As moedas que apresentam apenas um metal são extremamente valiosas, podendo ser vendida por mais de R$ 1.500;
- Batida dupla: uma moeda com batida dupla é raríssima e vale cerca de R$ 2 mil. No momento da fabricação, a moeda pode receber uma batida dupla, o que faz com que as informações apareçam duplicadas em sua face;
- Cunho descentralizado: nesse caso, trata-se de moedas que não tiveram o cunho centralizado na hora da cunhagem. Dessa forma, para os colecionadores, quanto mais descentralizado o cunho estiver, mais valiosa a moeda é. Aquelas que apresentam um grande nível de descentralização podem ser vendidas por até R$ 1.500; e
- Bifacial: são as moedas de R$ 1 cuja informações são repetidas nos dois lados e valem até R$ 3.500. É, portanto, uma das moedas de R$ 1 valiosas mais cobiçadas.
- Estado de conservação é importante Todas as moedas são aaliadas, dentro da ciência numismática, a partir de três características: seu valor monetário (em geral, o menos importante), seu valor artístico e seu valor histórico. E por isso, o estado de conservação das moedas tem um peso importante no valor que será atribuído a elas. Segundo o Banco Central, há pelo menos três estados de conservação que fundamentam o processo de precificação:
- MBC (muito bem conservada) – apresenta pelo menos 70% dos detalhes da fabricação original, não podendo apresentar mais de 20% de desgaste;
- Soberba – teve pouca circulação e apresenta pelo menos 90% dos detalhes da fabricação original;
- Flor de Cunho – apresenta todos os detalhes da fabricação original e não esteve em circulação (são moedas que saíram do banco, manuseadas com luvas).
Créditos: Ache Concursos.
FONTE: terrabrasilnoticias.com