O magistrado acolheu pedido de habeas corpus formulado pela defesa do médico. Luiz Gustavo ficou cerca de 10 horas preso e foi liberado após audiência de custódia.
O médico Luiz Gustavo Raboni Palma, preso nesta segunda-feira (17.07) durante a Operação Overpay, teve sua prisão preventiva revogada por decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais. O magistrado acolheu pedido de habeas corpus formulado pela defesa do médico.
Luiz Gustavo ficou cerca de 10 horas preso e foi liberado após audiência de custódia. O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) também concordou com o pleito dos advogados Valber Melo, Fernando Faria, Matheus Correia e Levy Raboni.
Leia também: Polícia faz nova operação contra irregularidades na Saúde de Cuiabá
Além do mandado de prisão preventiva, o médico também passou por audiência de custódia em virtude de uma arma ilegal que foi encontrada na residência dele durante o cumprimento da ordem judicial referente à operação. Por esse crime, o empresário pagou R$ 6 mil e foi solto.
O médico é ex-secretário adjunto de Saúde de Cuiabá e foi preso durante cumprimento dos 19 mandados da Operação Overpay, deflagrada pela Polícia Civil. Para basear a decisão que autorizou a prisão, o juiz citou ainda o fato de que o médico foi alvo da Overpriced suspeito dos crimes de organização criminosa, fraude à licitação e peculato devido a superfaturamento de remédios.
Raboni é o dono da empresa LG Med Serviços Médicos LTDA, que firmou contrato no valor de quase R$ 26 milhões com a prefeitura de Cuiabá. Contudo, conforme a Polícia Civil, a empresa é suspeita de fraudar dados sobre plantões médicos de forma a lucrar indevidamente com serviço que não foi prestado de forma correta.
