quarta-feira, 22/01/2025
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Novo medicamento pode diminuir o avanço do câncer de tireoide

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Além de conter o avanço da doença, o Lenvima apresenta menos efeitos colaterais que as demais medicações

Por Alisson Santos, editado por Rodrigo Mozelli  

Imagem: Peakstock/Shutterstock

Uma nova medicação poderá ser associada ao tratamento contra o câncer de tireoide graças aos seus resultados otimistas na diminuição do avanço do câncer. O Lenvima (mesilato de lenvatinibe) é indicado a pacientes que já passaram por iodoterapia, mas não tiveram sucesso no combate à doença.

O problema mais comum da tireoide é o hipotireoidismo, inflamação na tireoide que pode surgir em decorrência de processo viral ou períodos de longo estresse, diz Marco Aurélio Kulcsar, chefe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).

A maior parte deles são benignos e os que são malignos são a menor parte dos nódulos, menos de 20%. Na ergonomia do ser humano, o câncer de tireoide representa 3%.Marco Aurélio Kulcsar chefe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Icesp

  • Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 750 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alguma patologia da tireoide;
  • Em torno de 60% dessas pessoas não tem ciência sobre esse problema;
  • No Estado de São Paulo, cerca de oito mil casos são diagnosticados anualmente com a doença.

Expectativas com o Lenvima

A nova medicação não representa a cura, mas pode apresentar grandes conquistas na tentativa de interrupção do avanço da doença, promovendo maior expectativa de vida, além de não apresentar tantos efeitos colaterais como as demais medicações com o mesmo foco.

“Tem pacientes que fizeram tratamento cirúrgico, às vezes voltou a doença, às vezes faz um segundo tratamento cirúrgico, fez uma ou duas vezes iodo radioativo. Quando você já fez essa dose e essa doença pulmonar ou alguma doença do pescoço, apesar de operada, continua crescendo, você usa essa droga, o lenvatinibe e ela bloqueia o crescimento da doença”, afirma Kulcsar.

OD/Com informações de USP

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