quinta-feira, 21/11/2024
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Microsoft cortará 7.800 empregados após anunciar ter perdido US$ 7,6 bilhões

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Postos cortados representam cerca de 6,5% do efetivo.
Empresa passa por uma reorganização da unidade Windows Phone.

Da France Presse

                           A Microsoft anunciou na quarta-feira (8) planos para cortar 7,8 mil postos de trabalho e para uma reorganização da unidade Windows Phone, que luta para avançar no mercado de telefonia celular.

“Nós estamos mudando de uma estratégia de crescer em um negócio apenas de telefone para uma estratégia de crescer e criar um vibrante ecossistema Windows”, afirmou o diretor-executivo Satya Nadella em um comunicado.

Os 7,8 mil postos de trabalho suprimidos representam cerca de 6,5% do efetivo total do grupo, que não informou em que países ou cidades, irão ocorrer as demissões.

A empresa vai demitir funcionários, principalmente, nas atividades de telefonia e contabilizará uma carga de US$ 7,6 bilhões de dólares por depreciação de ativos, segundo o comunicado.

As demissões afetarão, sobretudo, as atividades assumidas com a compra da fabricante finlandesa de telefones Nokia, concluída no ano passado.

Nokia: ‘um erro que custou caro

A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (8) planos para cortar 7,8 mil postos de trabalho e para uma reorganização da unidade Windows Phone, que luta para avançar no mercado de telefonia celular.

“Nós estamos mudando de uma estratégia de crescer em um negócio apenas de telefone para uma estratégia de crescer e criar um vibrante ecossistema Windows”, afirmou o diretor-executivo Satya Nadella em um comunicado.

Os 7,8 mil postos de trabalho suprimidos representam cerca de 6,5% do efetivo total do grupo, que não informou em que países ou cidades, irão ocorrer as demissões.

A empresa vai demitir funcionários, principalmente, nas atividades de telefonia e contabilizará uma carga de US$ 7,6 bilhões de dólares por depreciação de ativos, segundo o comunicado.

As demissões afetarão, sobretudo, as atividades assumidas com a compra da fabricante finlandesa de telefones Nokia, concluída no ano passado.

Nokia: ‘um erro que custou caro

A Microsoft já havia suprimido 18 mil empregos em 2014 e decidiu parar de utilizar a marca Nokia para seus smartphones. Segundo o analista do setor Jeff Kagan, a aquisição da Nokia foi “um erro que custou muito caro, tanto em termos de dinheiro quanto de tempo”.

“Acho que o Windows 10 talvez seja a última oportunidade real de crescimento para a Microsoft. Também funcionará nos aparelhos móveis e será muito interessante ver se poderão juntar todas as peças”, acrescentou.

Em junho, a Microsoft já havia anunciado a saída de Stephen Elop, ex-diretor da Nokia, dentro de uma mudança de direção.

Em um comunicado, o governo da Finlândia informou que, no país, 2,3 mil vagas serão afetadas. Hoje, a Nokia conta com 3,5 mil funcionários no país.

O governo disse estar “decepcionado” com a decisão da Microsoft. As autoridades anunciaram que, após o recesso do Parlamento, enviará à Casa um pacote orçamentário para financiar medidas de apoio aos funcionários atingidos. A maioria se concentra na região de Salo (sudoeste), onde há um centro de pesquisa especializado em “smartphones”.

A Nokia e a Microsoft foram amplamente superadas no mercado pelos iPhones da Apple, assim como pelo Galaxy da Samsung e os fabricantes chineses que usam o software Android doGoogle.

O grupo de Redmont (Washington, noroeste dos EUA) tentou recuperar o terreno perdido com a compra da Nokia, mas essa estratégia não foi bem-sucedida. Sua porção do mercado nesse competitivo setor deve beirar 3% este ano, segundo a companhia IDC.

Em e-mail aos funcionários, Satya Nadella garantiu que as decisões não foram tomadas “às pressas, em vista dos efeitos que têm na vida das pessoas que são importantes para a empresa”. Nadella acrescentou que a medida será aplicada “nos próximos meses”.

Em seu comunicado, a Microsoft afirma ainda que a meta é concluir as demissões antes do fim de seu próximo ano fiscal, em junho de 2016.

A empresa prevê uma quantia de entre US$ 750 milhões e US$ 850 milhões para financiar as demissões.

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