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           Segundo o MP, o servidor teria extraviado ou ocultado documentos para dificultar as investigações
              O servidor da Assembleia Legislativa, Djalma Ermenegildo, foi preso na  terça-feira (21) por agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). O pedido de prisão preventiva foi efetuado no curso da ação penal resultante da Operação Imperador, que apurou esquema de desvio de dinheiro público, liderado pelo ex- presidente da AL, José Geraldo Riva.
De acordo com a denúncia, o grupo desviou mais de R$ 60 milhões dos cofres públicos com falsas aquisições envolvendo cinco empresas do ramo de papelaria, todas de “fachadaâ€. Para se ter uma ideia, em apenas um ano essas empresas venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa que, na época dos fatos, contava com apenas 150 impressoras.
No pedido de prisão preventiva efetuado contra Djalma Ermenegildo, o Ministério Público destaca que foram extraviados documentos interessantes à prova, sendo que o provável autor de tais extravios é o referido réu. Consta no pedido, que entre os anos de 2005 a 2009, o acusado era secretário de Administração, Patrimônio e Informática e responsável por validar, ratificar e conferir a entrega dos materiais de consumo e em seguida informar ao setor financeiro para que fosse liberado o pagamento para as empresas.
“As entregas desses materiais não eram feitas, entretanto o então secretário, ora acusado Djalma validava a entrega e conferência dos materiais e em seguida informava o setor financeiro para liberar o pagamento as empresas, em razão disso ganhava um percentual monetário sobre esses pagamentosâ€, destacou o MPE.
Conforme o Gaeco, os documentos que desapareceram dos arquivos da Secretaria de Administração, Patrimônio e Informática são justamente os relativos à validação, conferência e ratificação dos materiais de consumo entregues à Assembleia Legislativa.
A prisão preventiva do servidor busca resguardar a instrução processual, assegurando a colheita de provas. “O acusado Djalma Ermenegildo destruiu o está, no mÃnimo, ocultando os documentos a fim de impossibilitar a colheita de provas dessa ação penal, assim como mascarar os ilÃcitos praticados por ele e pelos demais acusados, sendo necessária a sua prisão preventiva para resguardar a instrução criminalâ€, sustentou o Gaeco.blogdoantero