quinta-feira, 21/11/2024
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TROCA DE PRODUTOS: Sala da Mulher prestigia abertura da 2ª edição “escambo cultural”

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SUSTENTABILIDADE

Sala da Mulher prestigia abertura da 2ª edição ‘escambo cultural’

Este ano os organizadores do evento pretendem superar a 1ª edição. Em 2013 o evento resultou em 150 servidores inscritos e 958 trocas

JOELMA PONTES

Escambo Cultural 2014 (Foto: Mario Friedlander / ALMT)

             A coordenadora da Sala da Mulher, Dilair Savi, participou nesta segunda-feira (22) da abertura da 2ª edição do “Escambo Cultural”, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O projeto que possibilita a troca de bens de consumo em vez de comprá-los é de iniciativa do primeiro-secretário da Casa de Leis, deputado estadual Mauro Savi (PR).

“A inciativa do deputado está de parabéns. É um projeto louvável, muito importante e que não trata apenas de uma simples troca, possibilita a interação entre os colegas e mais que isso, possibilita a contribuição com o meio ambiente, uma vez que evitamos que muitos objetos sejam descartados. Esperamos que a iniciativa também sirva de exemplo a outros órgãos públicos”, observou Dilair.

O evento, respaldado pela Resolução N.º 3.044, permite que servidores do parlamento estadual se inscrevam e façam suas trocas. Não há especificações em relação aos produtos. A servidora Sueli Neves, por exemplo, trocou um quadro por um aparelho televisor de 21 polegadas. Ela explica que não se identificava com a pintura e resolveu ‘escambar’ o que segundo ela, deu certo.

“Acho legal a ideia do escambo cultural. Quantos produtos se tornam obsoletos em nossas casas? E, através do escambo nós temos a oportunidade de adquirir algo diferente. Na 1ª edição eu também troquei alguns livros e cds”, disse a servidora.

Na opinião do deputado Mauro Savi, autor da resolução, o consumo individual e desenfreado já é algo do século passado. Para ele, compartilhar produtos é a mais nova e melhor alternativa. “Além de reduzir o consumo de resíduos e proporcionar a reutilização dos produtos, também promove a harmonia e interação entre os nossos servidores”, destacou Savi.

Otimista com o resultado da 1ª edição, a superintendente do Instituto Memória, Isis Catarina Brandão disse não ter dúvidas sobre o sucesso da nova edição. “O Escambo Cultural ficou bem claro aos nossos colegas e ver que essas pessoas entenderam a mensagem é muito gratificante. E estamos felizes, porque a ideia principal é a sustentabilidade e preservação do meio ambiente”, comemorou Isis.

Ainda de acordo com Isis Catarina, as atividades, pelo menos por enquanto, serão internas, isto é, somente para funcionários do Legislativo Estadual.

ESCAMBO CULTURAL, O QUE É? – Antes de surgir o comércio como é conhecido atualmente, com a utilização de moeda (dinheiro), os produtos eram trocados.

O termo “escambo” remete a essas primeiras trocas de mercadorias, quando as pessoas davam o que tinham de sobra ou não precisavam em troca do que necessitavam. Nesse caso, o valor não era atribuído à mercadoria, mas sim à necessidade que cada pessoa tinha.

Esta forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, em povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez do meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor.

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