CRISE NA SAÚDE
Vestindo trajes pretos, funcionários protestam contra situação crÃtica da Santa Casa e outras entidades
MARISA NASCIMENTOÂ
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Imagem da Internet |
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O atendimento eletivo são aqueles que não têm caráter de emergência. O objetivo é de chamar a atenção da sociedade para recursos insuficientes e o crescente endividamento das instituições.
A ação conta com a participação das mais de duas mil instituições do paÃs e foi planejada após a reunião de representantes no último congresso da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), promovido em BrasÃlia no mês de agosto.
No encontro do mês passado o movimento elaborou uma lista de necessidades que o Ministério da Saúde precisa cumprir, para tirar as instituições filantrópicas da situação crÃtica atual.
Dentre as condições levantadas, e entregues em documento à Presidente Dilma Rousseff, estão a ampliação do custeio de procedimentos de média e alta complexidade; o pagamento integral de bolsas de residências médicas, hoje sob responsabilidade das instituições; e a criação de linha de recursos de investimentos para tecnologias e adequações fÃsicas.
Maria Maurer, disse ainda ao HiperNotÃcias que “a paralisação acontece nos mesmos moldes em todo o Brasil. Os atendimentos eletivos foram agendados para os próximos dias úteis e os atendimentos de urgência serão mantidos”.
A médica ainda salientou que “a intenção não é prejudicar a população, nossa principal parceira, mas chamar a atenção para a dÃvida das instituições filantrópicas e reivindicar pelo aumento da tarifa SUS [Sistema Único de Saúde], para que seja justa”, disse.
As entidades são responsáveis por 81% dos atendimentos de pacientes encaminhados pelo SUS.
