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       O povo, mais uma vez, foi à s ruas em protesto. Embora não tenha sido a manifestação mais numerosa, parece ter sido a de maior foco. Pede-se claramente o afastamento da presidente Dilma Roussef e do PT e desclassifica o ex-presidente Lula, tido até recentemente como o coringa do partido. É importante que as forças hoje capazes de influir no futuro do paÃs prestem bem atenção naquilo que dizem as ruas e invistam seu empenho naquilo que a população deseja e, principalmente, nas coisas que possam tirar o Brasil da crise econômica e da recessão.
           É preciso, nesse momento crÃtico da nacionalidade, muito discenimento para poder colocar o paÃs acima de partido, de ideologia e até de preferência pessoal ou de grupos. Os pilares da sociedade ainda não contaminados pelo crise têm a importante tarefa de garantir a regularidade das instituições e,com isso, devolver à população o horizonte perdido. Aqueles que delinqüiram, não importa a posição que ocupem ou ocuparam, têm de ser tratados como delinqüentes e sofrerem as consequências do comportamento inadequado que tiveram (nem mais nem menos). Há que se prevalecer mais do que nunca o princÃpio constitucional de que todos são iguais perante as leis.
           O Ministério Público, os Tribunais, a PolÃcia Federal e todos os que têm o dever de investigar, denunciar e punir, não podem ser tolhidos e nem esmorecer, pois deles depende o futuro desse paÃs. O parlamento tem como obrigação maior, apurar as responsabilidades, expurgar o próprio meio quando isso for necessário e, como representante do povo, buscar a governabilidade nacional. Afastar ou não afastar a presidente, banir partidos ou outras medidas drásticas devem ser consequências de rigorosas apurações, jamais fruto de conveniências, acordos ou conchavos.
           O Brasil espera por providências que devolvam a regularidade ao seu dia-a-dia. O empresariado, peça imprescindÃvel em nosso cenário, precisa confiar nas instituições para voltar a investir. A economia tem de marchar para terreno firme. O governo precisa voltar a governar, cuidando da inflação, tocando obras de infraestrutura e fazendo sua parte no desenvolvimento. O povo não pode continuar, indefinidamente, com a crise ameaçando cortar seus empregos, seus negócios e seu bem-estar. Precisamos de soluções, urgentes…
      Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)  - aspomilpm@terra.com.br








