Todos estão sendo acusados de calúnia e difamação, por tentar incriminar pessoas inocentes
    O jornalista Adeilson Correa, que trabalha como apresentador e repórter na cidade de São José do Rio Claro, foi preso na manhã da quinta-feira (20), com outras quatros pessoas, acusado de participar de uma quadrilha que fraudou uma investigação processual sobre o assassinato de João do Araguaia, conhecido como ‘O Rei do Gado’.
De acordo com o delegado Nilson Farias, responsável pelo caso, o principal suspeito de mandar executar o agropecuarista foi preso há cerca de 40 dias. Nisso, a mulher do acusado PatrÃcia Marta (PatrÃcia Slovinsk), começou a investir dinheiro na empresa de comunicação em troca da veiculação de diversas matérias que ajudassem a inocentar seu marido.
Nisso, o repórter teve a ideia de fraudar o processo, iniciando uma conversa no WhatsApp com a viúva do ‘Rei do Gado’, na tentativa de incriminar os parentes dela, tentando levantar desavenças entre eles e a vÃtima, para simular uma motivação para o crime.
“Depois disso, a quadrilha foi no Ministério Público Estadual (MPE) e mostrou toda a conversa que teve com a viúva. Eu recebi [a informação] do órgão, com o intuito de investigar, e verifiquei que todo o processo de investigação foi fraudado pelo próprio apresentador que iniciou o bate papo no grupoâ€, afirmou.
Além do jornalista, o advogado Antônio Marcos Lopes e seu assessor João Leonardo foram presos, também apontado como um dos membros da quadrilha. Segundo o delegado, ele se apresentava nas audiências como advogado de defesa dos criminosos e usava artimanhas para que o depoimento deles não fosse desarticulado.
O mandado de prisão foi realizado na manhã desta quinta-feira (20) também foram presos Wedson Rodrigues Feitosa (Tampa), Evandro de Melo (Zé Bica), PatrÃcia Marta (PatrÃcia Slovinsk). Todos estão sendo acusados de calúnia e difamação, por tentar incriminar pessoas inocentes.
Ainda conforme o delegado, um ofÃcio sobre o caso do apresentador deve ser encaminhado ainda hoje para a sede do grupo Record de Cuiabá e da rede nacional.Â
“Eu acredito que a empresa não tem conhecimento sobre o funcionamento desta empresa aqui na cidade. Uma providência deve ser tomada imediatamente, porque essas coisas acabam denegrindo a imagem da empresaâ€, concluiu. Â
Fonte: http://toprioclaro.com.br/