Dengue: Brasil ultrapassa 3.500 mortes em 2024

    154
    0
    Google search engine

    O número de mortes por dengue no Brasil é recorde e já superou todos os óbitos registrados em todo o ano passado

    Alessandro Di Lorenzo 

    Imagem: frank60/Shutterstock

    A epidemia de dengue no Brasil atingiu um novo patamar preocupante. As mortes confirmadas pela doença no país ultrapassaram a marca de 3.500 apenas em 2024. O número é recorde e já superou todos os óbitos registrados no ano passado. Na oportunidade, foram 1.179 mortes (marca que em 2024 foi superada em 10 de abril).

    dengue
    Brasil registra número recorde de casos e mortes de dengue em 2024 (Imagem: Jarun Ontakrai/Shutterstock)

    Quase 3 mil óbitos em investigação

    No total, são 3.542 mortes por dengue confirmadas desde o início do ano. Há, ainda, 2.838 óbitos em investigação.

    O estado com os maiores números da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti é São Paulo. Por lá, os casos já superaram a marca de 1,6 milhão e as mortes ultrapassaram a marca de mil.

    O Distrito Federal tem o maior coeficiente de incidência, número de casos a cada 100 mil habitantes. São 9.322,5. Por lá, são mais de 260 mil diagnósticos e 392 mortes confirmadas.

    dengue
    Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue (Imagem: Tacio Philip Sansonovski/Shutterstock)

    Mais de cinco milhões de casos no Brasil

    • Segundo o mais recente balanço divulgado pelo painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, em seis meses neste ano, o Brasil já registra mais do que o triplo de todos os casos contabilizados em 2023.
    • São 5.678.532 diagnósticos e 3.542 mortes confirmadas desde o início do ano.
    • A taxa de letalidade em casos leves está em 0,06%.
    • Já em casos graves é de preocupantes 5,10%.
    • Os números revelam que a faixa etária mais afetada é a de 20 a 29 anos, seguida pelas faixas de 30 a 39, 40 a 49 e 50 a 59 anos.
    • As crianças menores de um ano, juntamente com pessoas acima dos 80 anos, formam os grupos menos atingidos.
    • Além disso, mais da metade dos casos são em mulheres.

    Imagem destacada ilustrativa/reprodução