A enchente que assolou o Rio Grande do Sul levou 200 mil carros consigo entre abril e maio de 2024, mas existe mercado para eles: os leilões
A enchente que assolou o Rio Grande do Sul levou 200 mil carros consigo entre abril e maio de 2024, segundo consultorias. Mas ainda existe mercado para esses veículos: os leilões. O primeiro realizado com carros engolidos pela enchente no estado tinha 120 veículos a venda, dos quais 111 foram arrematados, segundo o G1.
Carros avariados por enchente viram bom negócio em leilão no Rio Grande do Sul
- A enchente que assolou o Rio Grande do Sul levou 200 mil carros consigo entre abril e maio de 2024, segundo consultorias;
- Apesar dos danos, ainda existe mercado para esses veículos: os leilões. O primeiro leilão de “carros de enchente” realizado no estado contou com 120 veículos, dos quais 111 foram arrematados;
- Os carros avariados pela enchente no estado têm sido vendidos por valores entre 45% e 60% do preço dos modelos na Tabela Fipe. A preparação dos veículos inclui higienização e retirada de óleo, conforme necessário;
- A enchente também afetou significativamente a indústria de reparação de veículos no estado, com cerca de 2,4 mil oficinas impactadas e 800 ainda fechadas.
Esses “carros de enchente” têm sido vendidos em leilões por valores que variam entre 45% e 60% do preço dos modelos na Tabela Fipe – principal referência para preços médios de veículos usados e seminovos no Brasil.
Rio Grande do Sul tem leilões de ‘carros de enchente’
A leiloeira Liliamar Pestana Gomes coordenou este primeiro leilão de “carros de enchente”. Os veículos vêm, por exemplo, de seguradoras que indenizaram clientes e destinaram os carros para pregões.
Liliamar contou, ao G1, como foi a preparação dos carros. “Nós recebemos os veículos. Fizemos a higienização. Para alguns modelos e anos, é retirado o óleo, é feito todo um processo para ser preparado esse veículo para venda.”
O pregão no qual 111 veículos foram arrematados foi realizado num auditório, com transmissão ao vivo pela internet, o que permitiu a participação de interessados do país todo.
Após arrematarem os veículos, os compradores terminam de arrumar os carros para revendê-los. Mas a enchente que assolou o Rio Grande do Sul também afetou a vida de quem vive do mercado de leilões.
A indústria de reparação de veículos estima que a enchente afetou 2,4 mil oficinas no estado gaúcho, das quais 800 ainda estão fechadas. Ou seja, existe mercado para carros engolidos pela enchente, mas quem navega por este nicho no estado ainda se reestrutura para aproveitar a janela de oportunidade.
(Imagem destacadas: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
