Além das medalhas, os atletas olímpicos que sobem ao pódio recebem um prêmio em dinheiro, que é taxado no Brasil
As conquistas de atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Paris estão sendo bastante comemoradas, mas também são motivo de discussão. Isso porque existe uma taxa cobrada pelo Brasil sobre os prêmios esportivos conquistados, o que repercutiu bastante nas redes sociais nos últimos dias.
Premiações em dinheiro recebem desconto
- Além das medalhas, os atletas olímpicos que sobem ao pódio recebem um prêmio em dinheiro.
- Para os medalhistas de ouro, por exemplo, essa premiação é de R$ 350 mil.
- Medalhas de prata e de bronze rendem aos atletas R$ 210 mil e R$ 140 mil, respectivamente.
- Sobre esses valores, incide o Imposto de Renda.
- Beatriz Souza, medalha de ouro e de bronze (na disputa por equipes) no Judô, por exemplo, conquistou R$ 392 mil em premiação.
- No entanto, só vai ficar com cerca de R$ 285,1 mil.
- Já Rebeca Andrade, recordista brasileira em número de medalhas, somou R$ 826 mil em premiações individuais em Paris.
- Com a cobrança dos impostos, o valor final cai para R$ 598,8 mil.
Medalhas não são taxadas, diz Receita Federal
A Secretaria da Receita Federal informou nesta quarta-feira (7) que não pode abrir mão da cobrança do Imposto de Renda sobre prêmios esportivos recebidos por atletas olímpicos por conta de seu desempenho.
Segundo o órgão, “isso é tributado como qualquer outra remuneração de qualquer outro(a) profissional, desde que seja um valor superior ao da faixa de isenção do imposto de renda (hoje em dois salários mínimos)”.
A Receita ainda afirmou que a cobrança só poderia ser extinta por meio de uma mudança na lei. Nos últimos dias, foram apresentados projetos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para que os prêmios recebidos por atletas olímpicos passem a ser isentos de tributação. Os textos ainda não têm data para serem votados. As informações são do G1.