Os seis tipos de amor ativam áreas diferentes do cérebro humano, descobertos por cientistas da Finlândia. – Fotos: Michel Bertolotti /Christina Chiz/ Meyerlin Mejias/Pixabay
Cientistas da Universidade de Aalto, na Finlândia, conseguiram identificar seis tipos principais de amor e cada uma delas áreas ativas diferentes do cérebro. Tem amor pelo pet, amor pela natureza, amor romântico, entre outros.
Publicado na revista científica Cerebral Cortex, o estudo mapeou a atividade cerebral de indivíduos enquanto refletiam sobre diferentes amores que sentiam.
Ao todo, 55 participantes realizaram suas imagens de ressonância magnética funcional (fMRI) comprovadas ao pensar sobre cenários de amor parental, romântico, amigos, animais de estimação, estranhos e natureza. Os resultados mostraram que, apesar de tudo ser retomado em “amor”, cada sentimento é bem diferente, inclusive no nosso cérebro!Comercial
Com as imagens em mãos, o grupo se aprofundou e chegou ao resultado de seis tipos principais de amor.
O grupo observou que o amor pelos filhos gerou ativação mais intensa no cérebro, com uma forte resposta no sistema de recompensa.
Já o amor romântico, embora também recompensador, ativa áreas do cérebro ligadas à cognição social.
O amor pelos animais de estimação e o amor pela natureza também se comportaram de maneira diferente e ativaram áreas ligadas ao visual e ao sensorial.
Como funciona
Sim, nosso cérebro tem uma reação diferente quando ativado por cada um deles. A diferença poderia ser percebida nas redes neurais.
Primeiro, os participantes estavam encorajados a pensar sobre momentos de amor. Enquanto isso, imagens de ressonância magnética funcional (fMRI) eram geradas.
Essas imagens permitem captar qual área do cérebro está sendo mais ativada, e qual é o que está com pouca ativação.
Mais intenso
O amor parental se destacou bastante pela ativação forte.
Segundo os pesquisadores, esta descoberta sugere que o amor pelos filhos pode ter uma função biológica fundamental, relacionada ao cuidado e proteção.
Amor e saúde mental
O estudo não se limitou a apenas mapear as respostas do cérebro ao sentimento.
Com os resultados, o grupo enxerga ser possível avançar em novas possibilidades para o tratamento de condições de saúde mental.
Além disso, os cientistas disseram ser possível entender mais sobre a autoestima, bem-estar emocional e promover formas saudáveis de se conectar com os outros e com o mundo.
A imagem mostra uma mídia de como diferentes tipos de amor ativaram diferentes regiões do cérebro: – Foto: Pärttyli Rinnet/Aalto University
Os seis tipos de amor ativam áreas diferentes no cérebro. O mais forte foi o amor parental. – Foto: Freepik