Ex-bicheiro responde pelo duplo homicídio como o mandate do crime; defesa nega existência de provas

                   O promotor de justiça Vinícius Gahyva, que atua no julgamento do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, quer a aplicação de pena superior a 50 anos pelo duplo homicídio dos empresários Rivelino Jacques Brunini e Fauzer Rachid Jaudy e pela tentativa de assassinato do pinto Gisleno Fernandes.

                   “Pelas outras condenações ele deverá pegar por ser o mandante uma pena superior a 50 anos”, disse, momentos antes do início do julgamento. Pelos homicídios já foram condenados: Célio Alves de Souza (46 anos e 10 meses de reclusão), Hércules de Araújo (45 anos) e Júlio Bachs (41 anos).

Depoimento

              A irmã de Rivelino Jacques Brunini e  Raquel Brunini já prestou depoimento. Antes de começar a responder às perguntas ela solicitou que não queria prestar o depoimento na frente de Arcanjo, o que foi acolhido pela magistrada Mônica Catarina Perry, que preside do Tribunal do Júri.

              Durante o depoimento ela afirmou que o ex-bicheiro “controlava” os poderes Judiciário e Legislativo do Estado. Ela ainda afirmou que depois da morte do irmão, morou fora do país por mais de 10 anos, com medo de Arcanjo, que no ponto de vista dela é o um dos “maiores criminosos” do país”.

                    Ela ainda disse que toda a família foi destruída em decorrência do negócio de caça-níquel do irmão e a ganância dele. “Fugimos como bandidos. Já se passaram 12 anos e a gente vive esse terror por causa desse desgraçado [Arcanjo]”, disse. blogdoantero

Imagem destaque reprodução TJMT