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Soja mantém certa firmeza

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No Paraná, o corredor de exportação mantém firmeza relativa

No Paraná, o corredor de exportação mantém firmeza relativaNo Paraná, o corredor de exportação mantém firmeza relativa – Foto: Nadia Borges

No mercado da soja do Rio Grande do Sul, o fortalecimento financeiro reduz a oferta imediata nos armazéns e sustenta o basis no estado, especialmente nas regiões próximas ao porto, onde a demanda por embarque permanece firme, segundo a TF Agroeconômica. “Para pagamento em dezembro, com entrega em dezembro, os preços no porto foram reportados a R$ 142,00/sc semanal, enquanto no interior as referências se foram em torno de R$ 132,14/sc semanal em Cruz Alta, salvo por Santa Rosa a R$ 136,00. Já em Panambi, o mercado físico apresentou manutenção, com o preço de pedra recuando para R$ 121,00/sc, sinalizando maior resistência local ao ritmo comprador”, comenta.

Em Santa Catarina, a paralisação parcial das operações portuárias causada pelo ciclone pressiona a logística, podendo gerar atrasos, acúmulo de navios e maior custo de estadia, fatores que reforçam o viés de firmeza nas compras locais. “A movimentação mais lenta nos terminais também tende a elevar o uso de armazéns internos, ampliando o custo de carregamento e incentivando negociações antecipadas com indústrias regionais. Os preços subiram. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 142,37 (+0,44%)”, completa.

No Paraná, o corredor de exportação mantém firmeza relativa, enquanto o interior opera com viés de baixa devido à expectativa de grande volume, estimulando negociações antecipadas apenas para quem precisa liberar espaço. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 141,82 (-0,17%). Em Cascavel, o preço foi R$ 131,65 (-0,16%). Em Maringá, o preço foi de R$ 130,95 (+0,15%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 133,22 (-0,16%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 142,19 (-0,13%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 120,00”, indica.

A comercialização do Mato Grosso do Sul segue marcada por estabilidade nas principais praças, enquanto regiões mais tecnificadas demonstram maior sensibilidade a movimentos de compradores e ajustam seus estoques de forma mais defensiva. “Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 126,82 (-0,19%), Campo Grande em R$ 126,82 (-0,19%), Maracaju em R$ 126,82 (-0,19%), Chapadão do Sul a R$ 123,24 (+0,06%), Sidrolândia a em R$ 126,82 (-0,19%)”, informa.

No Mato Grosso, o armazenamento se torna decisivo para quem deseja evitar vendas forçadas, especialmente porque qualquer atraso na colheita impacta diretamente a janela do milho safrinha, que depende quase integralmente da liberação das áreas de soja. “Campo Verde: R$ 122,68 (-0,08%). Lucas do Rio Verde: R$ 118,72 (+0,77%), Nova Mutum: R$ 118,72 (+0,77%). Primavera do Leste R$ 122,68 (-0,08%). Rondonópolis: R$ 122,68 (-0,08%). Sorriso: R$ 118,72 (-1,25%)”, conclui.