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Imagem reprodução web
           O presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), foi um dos lÃderes da oposição que entregaram novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (21), em BrasÃlia. “Estamos em uma verdadeira cruzada para os preceitos da Justiça sejam seguidos. É mais que razoável que uma presidente que não respeita minimamente as Leis Orçamentárias seja afastada do cargo”, afirma o deputado.
        No novo documento entregue ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), as chamadas ‘pedaladas fiscais’ do governo em 2015 foram incluÃdas. “O TCU apurou que a Dilma continuou pedalando no primeiro semestre deste ano. Isso enquadra Dilma na Lei da Improbidade Administrativa, com perda de mandato. É a Lei. E a oposição está aqui em nome do Brasil para fazer as instituições cumpri-la”, sentencia Paulinho.
         O pedido foi elaborado com o apoio dos juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, e Miguel Reale Junior. Ainda anexados ao termo estão as cópias de decretos presidenciais assinados por Dilma que, segundo os juristas, embasam a tese das pedaladas.
      Agora, a petição segue para análise de Cunha que decidirá acatar ou rejeitar. Se o pedido for acolhido, deverá ser criada uma comissão especial responsável por elaborar um parecer a ser votado no plenário da Casa.
         Para ser aprovado, o parecer dependerá do apoio de pelo menos dois terços dos 513 deputados (342 votos). Se os parlamentares decidirem pelo inÃcio do processo de impeachment, Dilma será obrigada a se afastar do cargo por 180 dias, e o processo seguirá para julgamento do Senado.Â
Assessoria de Imprensa





