Início Justiça e Você Ministro do STJ nega pedido de liberdade e Riva continua preso

Ministro do STJ nega pedido de liberdade e Riva continua preso

106
0
Google search engine

Decisão é desta terça-feira e mantém o ex-presidente da Assembleia no Centro de Custódia de CuiabáRIVA PRESOOOO

LAICE SOUZA 
DA REDAÇÃO

                    O ex-deputado José Geraldo Riva vai continuar preso. A decisão liminar, desta terça-feira (27), é do ministro Rogério Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiç, que negou o pedido de liberdade que foi impetrado pela defesa do ex-deputado, após a prisão ter sido mantida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

             Riva, que está preso há 14 dias, no Centro de Custódia de Cuiabá, anexo ao antigo Carumbé, é acusado de ter desviado, por meio de fraude em notas fiscais, a quantia de R$ 2 milhões da verba denominada “suprimento de fundo” da Assembleia Legislativa. Conforme as investigações do Ministério Público Estadual, a verba foi paga pela Casa de Leis aos servidores que estavam lotados no gabinete da presidência, na época em que o ex-deputado era presidente da Assembleia. O gabinete dele também foi alvo da ação.

              A investigação contra José Riva foi deflagrada pelo Ministério Público com a segunda fase da “Operação Metástase”, que foi nominada de “célula mãe”.

               A prisão foi cumprida por determinação da juíza Selma Rosane Arruda, da Vara Especializada contra o Crime Organizado. Ele foi preso quando estava comprando medicamentos em uma farmácia, na Avenida Lavapés, próximo ao Shopping Goiabeiras.

Primeira fase da Operação Metástase

             Ela foi deflagrada no dia 23 de setembro e levou para a prisão 22 pessoas, sendo 20 servidores da Assembleia e dois empresários. Todos suspeitos de fraudar a prestação de contas da verba para receber o dinheiro da Assembleia, sem que o serviço tivesse sido prestado ou o produto adquirido.

              O valor desviado seria na ordem de R$ 2 milhões, somente nos gabinetes da presidência da AL e do ex-deputado Riva, no período de 2011 a 2014, conforme informações do Ministério Público Estadual.

           As compras realizadas pelos servidores teriam ocorrido de forma “fictícia”. O MP quer saber a destinação do dinheiro e ser era utilizada pelo próprio gabinete, pelos servidores ou era repassada a algum deputado.

            Os servidores são acusados de falsidade documental, organização criminosa e peculato.

              Além de Riva, outros deputados estaduais também são alvo de investigação, que corre no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.