
Abuso ocorreu em 2014, quando suspeito era diretor de uma escola em MT.
           Ãndio foi preso nesta sexta-feira (6), na aldeia Meruri, em General Carneiro.
Vista aérea da aldeia Meruri, em General Carneiro,
divulgada em blog oficial. (Foto: Meruri Digital)
             Um Ãndio da etnia Bororo, de 36 anos, foi preso pela PolÃcia Civil em General Carneiro, a 449 km de Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (6), acusado de estuprar sua sobrinha, uma criança indÃgena de 11 anos. Segundo a polÃcia, o estupro ocorreu em setembro de 2014 e as investigações tiveram inÃcio imediatamente, mas a prisão preventiva do suspeito foi expedida pela Justiça apenas na quinta-feira (5).
            O Ãndio foi detido na aldeia Meruri, onde vivia com sua famÃlia e as duas esposas, mãe e filha. Ele foi encaminhado à Cadeia Pública deBarra do Garças, a 60 km de General Carneiro. De acordo com a PolÃcia Civil, o Ãndio deverá permanecer preso durante toda a tramitação do processo criminal, que foi aceito pela Justiça em junho deste ano, no qual responde pelo crime de estupro de vulnerável.
         O estupro foi denunciado pela mãe da vÃtima e confirmado por familiares. Segundo relato feito pela criança à PolÃcia, ela foi convidada pelo tio para ir à uma festa que ocorria em uma aldeia vizinha, a Garças, onde foi incentivada por ele a ingerir bebida alcoólica.
           “Ela contou que passou mal por causa da bebida e acabou dormindo. Ela disse que acordou quando percebeu que era abusada e chegou a gritar, mas o suspeito tapou a sua boca com a mãoâ€, disse a escrivã Rebeca Souza, da Delegacia de General Carneiro.
Ameaças
Segundo a polÃcia, o acusado era diretor da escola localizada dentro da aldeia e já havia ameaçado a vÃtima e os familiares. Ao G1, a escrivã Rebeca Souza informou que o suspeito foi afastado de suas funções na escola pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), após a denúncia do caso. Ele responde a processo disciplinar e foi designado para prestar serviços administrativos na sede da Seduc, em General Carneiro.
Ele dizia que não acreditava que seria preso”
Rebeca Souza, escrivã








